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Hamas aprova cessar-fogo entre Israel e Hezbollah e se diz pronto para acordo em Gaza

Proposta é baseado em projeto dos EUA que prevê uma trégua de 60 dias, período em que o grupo xiita e o Exército israelense devem se retirar da região

Agência o Globo
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Publicado em 27 de novembro de 2024 às 08h10.

Última atualização em 27 de novembro de 2024 às 08h13.

Após um cessar-fogo entre Israel e Hezbollah ser aprovado e entrar em vigor nesta madrugada no Líbano, Sami Abu Zuhri, oficial do Hamas, disse que o grupo radical palestino também espera um acordo para acabar com a guerra na Faixa de Gaza e que compreende o direito do Líbano de alcançar um acordo que proteja seu povo.

“O Hamas valoriza o direito do Líbano e do Hezbollah de alcançar um acordo que proteja o povo libanês e esperamos que esse acordo abra caminho para alcançar um entendimento que termine com a guerra de genocídio contra nosso povo em Gaza”, disse Abu Zuhri à Reuters.

O oficial responsabilizou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu pelo fracasso em alcançar um acordo de cessar-fogo, acusando-o de impedir os esforços repetidamente.

“O Hamas mostrou alta flexibilidade para alcançar um acordo e ainda está comprometido com essa posição, interessado em encontrar um entendimento que encerre a guerra em Gaza”, afirmou Abu Zuhri. “O problema sempre esteve com Netanyahu, que constantemente fugiu de alcançar um acordo.”

Interlocutores expressaram esperança de que a perda de apoio do Hezbollah ajude a isolar o Hamas e o pressione em direção a um acordo para a libertação de reféns e o fim dos combates em Gaza.

Em declaração conjunta sobre essa recente trégua, o presidente americano, Joe Biden, e o mandatário francês, Emmanuel Macron, responsáveis por mediar a trégua, anunciaram que ambos os países garantirão o seu "cumprimento total".

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