Tecnologia

Volkswagen cria nova Kombi high-tech com motor elétrico

Veículo demonstra tecnologias que a montadora poderá usar em futuros carros

Volkswagen: veículo cheio de tecnologia é um conceito da montadora (Voklswagen/Divulgação)

Volkswagen: veículo cheio de tecnologia é um conceito da montadora (Voklswagen/Divulgação)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 3 de julho de 2019 às 16h43.

Última atualização em 3 de julho de 2019 às 17h00.

São Paulo – Motor silencioso e recursos tecnológicos nunca foram os pontos fortes da Kombi, da Volkswagen. Agora, a montadora busca mudar esse quadro. A nova versão da Kombi anunciada nesta semana tem motor elétrico e uma série de funções de alta tecnologia.

O veículo é chamado Type 20 (a Kombi é conhecida pelo nome Type 2 nos Estados Unidos) e não tem motor a combustão, ele funciona apenas movido a eletricidade. Por isso, tem uma bateria que pode ser recarregada em casa ou em pontos de recarga nas ruas.

A tecnologia que equipa a Type é uma inteligência de software. Ela, por exemplo, regula a suspensão do carro, pode reconhecer o motorista pelo rosto e tem até mesmo um tablet que fica atrás do volante e mostra informações do computador de bordo.

Apesar de ser nostálgico e high-tech, o Type 20 não será comercializado. Trata-se de um conceito de veículo para demonstrar as tecnologias que a empresa poderá levar ao mercado no futuro.

Um carro de, de fato, irá existir é o ID Buzz (veja a imagem abaixo).

Volkswagen-ID-Buzz

Volkswagen: Veículo elétrico ID Buzz será lançado em 2022 no mercado global (Volkswagen/Divulgação)

Ele será 100% elétrico e poderá ter autonomia de até 600 km com uma única carga, em razão de sua bateria com capacidade de 275 kW. Assim como outras montadoras, como a Ford, a Volkswagen vê uma mudança no conceito de posse veicular no futuro – tendência puxada pela cultura do uso de aplicativos de transporte. Por isso, lançou recentemente, na Alemanha, um serviço de compartilhamento de veículos elétricos.

Em países como o Brasil, especialistas dizem que os veículos elétricos ainda vão demorar a ter participação de mercado significativa. Em razão dos motores flex, são os híbridos que terão mais espaço no país. É por isso que empresas como a Toyota já contam com veículos que usam a combinação de motor a combustível e a eletricidade, como é o caso do Prius. Neste ano ainda, a montadora japonesa lançará uma versão híbrida e com motorização flex do Corolla, o carro mais vendido do mundo.

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