Tim Cook, CEO da Apple, fortalece laços com a DeepSeek e ecossistema de IA da China

CEO da Apple se encontrou com desenvolvedores e doou 30 milhões de yuans para universidade chinesa, destacando a crescente parceria com o setor tecnológico do país

CUPERTINO, CALIFORNIA - SEPTEMBER 07: Apple CEO Tim Cook looks at a new iPhone 14 Pro during an Apple special event on September 07, 2022 in Cupertino, California. Apple unveiled the new iPhone 14 as well as new versions of the Apple Watch, including the Apple Watch SE, a low-cost version of the popular timepiece that will start at $249. (Photo by Justin Sullivan/Getty Images) (Justin Sullivan/Getty Images)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 26 de março de 2025 às 06h32.

Nesta quarta-feira, 26, Tim Cook, CEO da Apple (AAPL), fez uma visita oficial a Hangzhou, centro da inteligência artificial (IA) da China e lar da startup DeepSeek, que ganhou destaque mundial ao desenvolver modelos de IA a custos muito inferiores aos dos concorrentes americanos.

Durante sua passagem pela cidade, Cook se encontrou com a "próxima geração de desenvolvedores" da prestigiada Universidade Zhejiang, onde a Apple anunciou uma doação de 30 milhões de yuans (aproximadamente US$ 4,1 milhões), segundo a Bloomberg.

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O impacto da visita de Cook reflete não apenas o apoio da Apple ao ambiente de inovação local, mas também a conexão crescente com empresas de destaque da região. Entre os ex-alunos da Zhejiang, destacam-se figuras como Liang Wenfeng, fundador da DeepSeek, e Colin Huang, do gigante de e-commerce PDD Holdings Inc.

A cidade é também sede da Alibaba, um dos maiores conglomerados tecnológicos da China, além de abrigar startups de IA promissoras, como Manycore Tech e a fabricante de robôs humanos Unitree Robotics. Esses empreendimentos alimentam as expectativas sobre um renascimento tecnológico chinês, especialmente frente às crescentes restrições impostas pelos Estados Unidos a empresas do setor.

A visita de Cook acontece em um contexto de tensão entre as duas maiores economias do mundo, com o governo dos EUA ameaçando impor mais tarifas e sanções a empresas tecnológicas chinesas.

Embora ainda não se saiba se Cook visitará outras empresas locais, sua presença em Hangzhou reafirma a estratégia da Apple de estreitar os laços com o mercado chinês, especialmente com o setor de inteligência artificial, em um momento crucial para a evolução dessa tecnologia na fabricante do iPhone.

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