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Musk é acusado de infringir lei ao comprar ações do Twitter

O bilionário é acusado de violar um prazo regulamentar para revelar que ele acumulou uma participação de pelo menos 5%

O bilionário Elon Musk, durante conferência de imprensa em 2018 (Creative Commons/Divulgação)

O bilionário Elon Musk, durante conferência de imprensa em 2018 (Creative Commons/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de abril de 2022 às 06h15.

Última atualização em 13 de abril de 2022 às 07h04.

O enorme investimento de Elon Musk no Twitter teve uma nova reviravolta nesta terça-feira, 12, com uma ação alegando que o bilionário atrasou ilegalmente a divulgação de sua participação na empresa para poder comprar mais papéis a preços mais baixos.

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A queixa no tribunal federal de Nova York acusa Musk de violar um prazo regulamentar para revelar que ele acumulou uma participação de pelo menos 5%. Em vez disso, de acordo com a denúncia, Musk não divulgou sua posição no Twitter até quase dobrar sua posição para mais de 9%.

A estratégia, alega o processo, prejudicou investidores menos ricos que venderam ações do Twitter nas quase duas semanas antes de Musk reconhecer que detém uma participação importante.

O processo alega que, em 14 de março, a participação de Musk no Twitter havia atingido um limite de 5% que exigia que ele divulgasse publicamente suas participações sob a lei de valores mobiliários dos EUA até 24 de março. Musk não fez a divulgação exigida até 4 de abril.

A revelação fez com que as ações do Twitter subissem 27%, privando os investidores que venderam ações antes da divulgação indevidamente atrasada de Musk a chance de obter ganhos significativos, de acordo com o processo.

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