Tecnologia

Meta é condenada a pagar US$ 174,5 milhões por violação de patentes

Modo "ao vivo" que empresa usa para o Facebook Live e o Instagram Live usava tecnologia patenteada pelo Voxer

Mark Zuckerberg, da Meta: empresa é condenada a pagar US$ 174,5 milhões por violação de patentes (Foto/Reprodução)

Mark Zuckerberg, da Meta: empresa é condenada a pagar US$ 174,5 milhões por violação de patentes (Foto/Reprodução)

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AFP

Publicado em 22 de setembro de 2022 às 07h13.

A Meta, empresa controladora do Facebook e do Instagram, foi condenada nesta quarta-feira, 21, a pagar US$ 174,5 milhões em danos ao Voxer, um aplicativo que acusou a gigante da mídia social de violar suas patentes.

Um júri em um tribunal federal no Texas determinou que o modo "ao vivo" que o Meta usa para o Facebook Live e o Instagram Live usava tecnologia patenteada pelo Voxer.

O processo judicial foi aberto na cidade de Austin na semana passada.

A Meta irá recorrer, disse um porta-voz à AFP. "Achamos que as provas apresentadas durante o processo mostram que a Meta não infringiu as patentes do Voxer", disse ele.

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O Voxer apresentou as queixas em 2020, afirmando que o grupo californiano havia usado tecnologia patenteada após o fracasso de uma tentativa de colaboração entre as duas empresas em 2012.

O aplicativo permite "a transmissão de comunicações, áudio e vídeo com a imediação do ao vivo e a fiabilidade e facilidade de envio de mensagens", de acordo com a o processo, mesmo em más condições de rede e mesmo que o destinatário não esteja disponível.

O Voxer explica que foi contatado pelo Facebook logo após o lançamento de seu serviço em 2011, que foi um "sucesso imediato".

A empresa teria então dado detalhes de sua tecnologia à rede social, mas "as reuniões não chegaram a um acordo", detalharam os advogados do aplicativo.

"O Facebook identificou o Voxer como concorrente, embora não houvesse ferramentas de áudio ou vídeo ao vivo disponíveis na época", afirma a ação.

"O Facebook revogou o acesso do Voxer a elementos-chave da plataforma e lançou o Facebook Live em 2015 e depois o Instagram Live em 2016. Ambos os produtos têm tecnologias Voxer e violam suas patentes", diz o denunciante.

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