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Grupos na internet servem de estímulo para manter a dieta

Para a nutricionista Roberta Stella, o emagrecimento não deve ser um processo solitário


	Mulher em uma balança: Elaine começou a engordar depois de quebrar o pé e ficar sem poder apoiar o pé no chão por seis meses
 (Stock.xchng)

Mulher em uma balança: Elaine começou a engordar depois de quebrar o pé e ficar sem poder apoiar o pé no chão por seis meses (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2012 às 14h14.

Internet - Participar de grupos de discussão online faz bem para quem busca diminuir alguns números na balança. “Isso serve como estímulo para que você compartilhe as conquistas. Também a pessoa que se sente isolada pode se relacionar com as outras”, diz o nutrólogo Durval Ribas Filho.

Para a nutricionista Roberta Stella, o emagrecimento não deve ser um processo solitário. “Todos sabem os altos e baixos do processo de emagrecimento. Quando alguém tropeça na alimentação e escreve na comunidade, as pessoas incentivam. Afinal, são pessoas reais que passam pelo mesmo processo”, diz.

Para a gerente de marketing Viviane Valentin Veiga Rinoli, de 22 anos, que aderiu à ferramenta Dieta e Saúde, um dos recursos mais interessantes é a possibilidade de conversar com outros usuários. “Quando a gente desanima, as pessoas dão força. É um apoio que geralmente não recebemos pessoalmente. Ali, todos têm a mesma realidade”, diz.

Ela conta que aderiu ao site depois de fazer várias dietas malucas para tentar se livrar de 15 quilos extras. “Pela internet ou até pelo iPhone você entra, cadastra o que você está comendo e consulta quantas calorias ainda pode comer. Facilitou muito”, diz.

Já a técnica judiciária Elaine Santos Paes, de 37 anos, descobriu o Cyberdiet ao ler uma revista que falava das ferramentas virtuais para emagrecer. “Acho a internet muito fácil para nós que não temos tempo. Tem o diário de calorias em que a gente coloca o nome dos alimentos e as atividades físicas. É bastante ágil.”

Elaine começou a engordar depois de quebrar o pé e ficar sem poder apoiar o pé no chão por seis meses. Ela, cujo peso costumava variar entre 61 e 66 quilos, chegou a pesar 78 quilos. “Entrei em depressão, ficava comendo e dormindo o dia todo. Foi um descontrole total”, diz.

Como dependia de serviços de entrega, submeteu-se a opções pouco saudáveis durante o período. E, mesmo quando se recuperou, manteve hábitos ruins de alimentação. A reeducação alimentar só veio quando passou a assinar os serviços do site. As informações são do jornal o Estado de S.Paulo.

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