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Casa Branca prevê que TikTok caminha para se tornar "menos chinês"

Propriedade do grupo chinês ByteDance, TikTok rebateu as acusações de que seria uma ferramenta de espionagem de Pequim

Tik Tok: aplicativo conta com cerca de 1 bilhão de usuários (Dado Ruvic/Reuters)
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AFP

Publicado em 16 de julho de 2020 às 17h24.

Última atualização em 16 de julho de 2020 às 17h25.

A rede social TikTok , sensação entre adolescentes de todo o mundo, poderá se separar da matriz, chinesa, para evitar ser banida nos Estados Unidos, indicou nesta quinta-feira o assessor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow.

"Não tomamos decisões finais, mas, como foi informado em alguns sites, acredito que o TikTok irá se separar do grupo empresarial chinês, para atuar como empresa independente", comentou Kudlow.

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O presidente americano, Donald Trump, ameaçou na semana passada proibir o popular aplicativo de compartilhamento de vídeos, a fim de punir a China, país que responsabiliza pela pandemia do novo coronavírus.

Propriedade do grupo chinês ByteDance, o TikTok, que conta com cerca de 1 bilhão de usuários, rebateu as acusações de que seria uma ferramenta de espionagem de Pequim, assinalando que seu CEO é americano e negando reiteradamente que compartilhe os dados de seus usuários.

Kudlow não quis especular sobre quem seria o eventual comprador do TikTok, mas disse que "esta é uma solução muito melhor do que proibir" a plataforma.

O comentário do assessor da Casa Branca é feito no momento em que o procurador-geral, William Barr, critica a China por montar "uma guerra econômica-relâmpago" nos mercados mundiais e afirma que as duas superpotências estão envolvidas em uma batalha ideológica pela liderança global.

Trump já foi vítima de usuários do TikTok, que, juntamente com legiões de fãs do K-pop, sabotaram no mês passado um ato de campanha do presidente americano em Tulsa, Oklahoma, reservando ingressos para o evento sem que tivessem a intenção de comparecer.

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