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Após anos em queda, mercado de PCs volta a crescer em 2019

Entre as fabricantes, a Lenovo cresceu 8,4%, enquanto a Apple viu suas vendas caírem em 2019

Computadores: mercado vinha em quedas anuais consecutivas desde 2011 (Lucas Agrela/Site Exame)

Computadores: mercado vinha em quedas anuais consecutivas desde 2011 (Lucas Agrela/Site Exame)

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Rodrigo Loureiro

Publicado em 14 de janeiro de 2020 às 16h54.

Última atualização em 14 de janeiro de 2020 às 17h08.

São Paulo - Dados das consultorias de análise de mercado Gartner e IDC mostram que a indústria mundial de computadores voltou a crescer. Segundo o levantamento das duas empresas, após quedas consecutivas registradas desde 2011, o setor terminou 2019 com números positivos.

Segundo o IDC, a alta na venda de computadores é de 2,7% e foi motivada pelos bons números conquistados no quarto trimestre do ano passado em relação ao mesmo período de 2018. Nos meses de outubro a dezembro foram vendidos 71,8 milhões de computadores, 4,8% a mais do que no ano retrasado.

O percentual é maior do que o registrado pelo Gartner, que estima crescimento de 0,6% no ano e 2,3% no trimestre. A variação tem relação com a venda de Chromebooks. Enquanto o IDC acopla os dados da comercialização dos aparelhos com as vendas PCs, o Gartner deixa esses dispositivos de fora da conta.

Entre os motivos que explicam o bom resultado de 2019 está uma renovação de parque motivada pelo fim do suporte do Windows 7. O sistema operacional da Microsoft não deve receber novas atualizações a partir de janeiro deste ano. 

No mercado

No mercado, quem levou a melhor foi a Lenovo. Líder com 24,3% do comércio global, a fabricante chinesa viu suas vendas aumentarem 8,4% para 64,7 milhões de unidades em 2019. As americanas HP e Dell seguem na sequência com fatias de 23,6% e 17,5% das vendas, segundo o IDC.

Do outro lado, 2019 não foi um ano positivo para a Apple e para a Acer. A fabricante que usa o logo da maçã vendeu apenas 17,6 milhões de computadores em 2019, 2,2% a menos do que em 2018. Já a Acer despencou 4,6% no período e terminou o ano com 17 milhões de PCs vendidos.

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