7 tecnologias que vão te dar superpoderes
A tecnologia olha agora para um novo campo, os dispositivos vestíveis e implantáveis. Eles podem ter forma de relógios ou óculos – ou até ficar sob a pele
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Victor Caputo
Publicado em 29 de outubro de 2014 às 05h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h59.
São Paulo - A indústria da tecnologia vem desbravando um novo campo: a tecnologia vestível. Ela vai desde um relógio ou um par de óculos inteligentes até produtos ainda não imaginados por nós. A aplicação de alguns desses dispositivos vestíveis (e alguns implantáveis) poderá conferir às pessoas algo como superpoderes. No futuro, portanto, não será preciso ser um alienígina (como o Super-Homem) para ter poderes. Veja a seguir alguns dispositivos vestíveis (ou wearables, como são chamados em inglês) e implantáveis que irão dar superpoderes às pessoas.
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2 /9(Reprodução de EXAME.com)
A Universidade de Harvard está desenvolvendo um exoesqueleto. O projeto tem financiamento da DARPA (órgão ligado à Secretaria de Defesa dos EUA) de 2,9 bilhões de dólares. O nome do projeto é Soft Exasuit. O exoesqueleto tem como vantagens ser leve e confortável. Ele usa a força muscular para melhorar a caminhada, além de usar dois motores para ajudar a dar forças para as pernas. A Universidade de Harvard afirma que ele será vantajoso para longas caminhadas e para pessoas idosas ou com dificuldade de movimentação.

3 /9(Divulgação/Dangerous Things)
O site Dangerous Things já comercializa um emissor de sinal RFID (um emissor de rádio frequência) subcutâneo. O pequeno frasco de vidro deve ser inserido sob a pele e pode ser usado para uma variedade de tarefas. Em um vídeo publicado no site, uma pessoa demonstra como usar o RFID como chave para ligar uma moto. O sinal também pode ser usado para destravar um carro ou a porta de uma casa, por exemplo. Apesar de já existir, este sensor não é certificado por nenhum órgão americano de controle de saúde. Com o avanço da tecnologia, no entanto, esse tipo de emissor deve ficar ainda menor e mais seguro.
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4 /9(Divulgação/Google)
Depois de desenvolver e começar a vender (ainda que de forma relativamente tímida) o Glass, os óculos inteligentes, o Google partiu para algo mais discreto. São lentes de contato inteligentes. Além de apresentar notificações com pequenos (minúsculos) LEDs, as lentes também são capazes de controlar a saúde do usuário. Os níveis de glicose, por exemplo, seriam medidos usando as lágrimas. Isso impediria a necessidade de fazer testes com sangue.
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5 /9(Kaung Htet/Getty Images)
Pesquisadores da Universidade de Washington em St. Louis, nos Estados Unidos, desenvolveram um par de óculos para médicos. Ele tem a capacidade de usar uma espécie de raio-X para identificar células cancerígenas. O aparelho foi usado em uma operação teste e funcionou com sucesso. Os wearables em geral estão sendo bastante usados no campo médico. Os óculos do Google também foram experimentados diversas vezes em cirurgias por médicos.
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6 /9(Reprodução)
O pesquisador Dhairya Dand, do MIT Media Lab, criou uma palmilha para tênis que mostra o caminho até qualquer lugar. Com ela, ou vai parecer que o usuário tem uma super memória ou que ele tem uma espécie de GPS interno. A palmilha se conecta ao smartphone e dá instruções sobre como chegar a um destino. Isso é feito com pequenas vibrações nos pés. Um formigamento no pé esquerdo diz que é preciso virar na próxima rua à esquerda. Já um formigamento no direito diz que é preciso virar à direita. A ideia de Dand era fazer com que as pessoas olhassem para o ambiente, em vez da tela do celular, enquanto caminham.
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7 /9(Divulgação/Frog Design)
A AirWaves não é um produto comercializado. Ele foi criado na forma de uma ideia conceito pela Frog Design, um escritório de design. Foi a filial da empresa na China quem pensou no produto. Ele seria importante em cidades com altos níveis de poluição, como a China vem enfrentando. Mas também é possível pensar no uso dessa máscara em ambientes desfavoráveis, como, por exemplo, uma solução prática para bombeiros em situações de risco.
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8 /9(Divulgação/Proteus Digital Health)
No futuro, chips poderão ser instalados em órgãos ou ingeridos como pílulas. Um exemplo em criação é o Proteus, de uma startup com pesquisas ligadas a medicina. O projeto usa pílulas eletrônicas que podem entrar em contato com o médico de um paciente. As informações coletadas no interior do corpo podem ser compartilhadas com detalhes sobre a saúde ou sobre como o organismo está reagindo a um tratamento.
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9 /9(Wikimedia Commons/EXAME.com)