3 em cada 4 brasileiros jogam games, aponta estudo da PGB
Pela primeira vez, 74,5% da população brasileira afirma ter jogado jogos eletrônicos em 2022; temas como NFT, eSports e metaverso já são mais conhecidos entre o público
Laura Pancini
Publicado em 18 de abril de 2022 às 14h29.
Última atualização em 20 de abril de 2022 às 12h13.
A9ª edição da Pesquisa Game Brasil (PGB),levantamento anual consolidado sobre o consumo de jogos eletrônicos no país, mostra que cerca de 3 em cada 4 brasileiros jogam jogos eletrônicos.
Trata-se de um crescimento de 2,5 pontos percentuais em relação ao ano anterior, alcançando sua maior marca histórica com 74,5% da população do Brasil afirmando jogar games em 2022.
O engajamento do público brasileiro com jogos eletrônicos aparece ainda mais forte quando se observa que, para 76,5% dos gamers, os jogos eletrônicos são a principal forma de entretenimento.
O número apresenta um aumento progressivo: registrou 57,1% em 2020 e 68% em 2021, totalizando um aumento de 8,5 pontos percentuais nesta 9ª edição.
A PGB é desenvolvida pelo Sioux Group e Go Gamers em parceria com Blend New Research e ESPM. Em 2022, o estudoouviu 13.051 pessoas em 26 estados e no Distrito Federal entre os dias 11 de fevereiro e 7 de março.
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Qual o perfil do gamer brasileiro?
Assim como em edições anteriores do levantamento, aPGB 2022mostra que as mulheres são maioria entre o público de jogos eletrônicos no Brasil. Nesta 9ª edição, elas representam 51% dos brasileiros que jogam games.
“Essa predominância se relaciona aos smartphones, plataforma com mais adeptos de jogos no Brasil e com volume ainda maior do público feminino (60,4%), mas também com as características gerais da população do Brasil”, complementa Camargo.
Já sobre a idade dos jogadores, pessoas de 20 a 24 anos são a maioria entre este público no Brasil, com 25,5%. Mas a diferença percentual entre as faixas é relativamente equilibrada: adolescentes de 16 a 19 anos representam 17,7%, por exemplo, e pessoas de 25 a 29 anos representam 13,6%.
Amaior parcela do público gamer se identifica como parda ou preta (49,4%, na soma), seguida por pessoas que se declaram brancas (46,6%).
No que diz respeito à classe social, a maioria dos jogadores são de classe média (B2, C1 e C2), com 62,7%. Pessoas de classe média alta (B1) representam 12,3% do público, procedidas pela classe A, que representa 13,5%, e pela base da pirâmide (classes D e E) com 11,6%.
Conhecimento sobre eSports, NFT e metaverso cresce
Segundo aPGB 2022,os eSports agora são conhecidos por 81,2% dos gamers no Brasil — um crescimento de 32,8 pontos percentuais em comparação com a edição de 2021.
Um dos temas mais quentes do ano, os NFTs (Tokens Não Fungíveis)sãouma novidade presente entre o segmento. Um pouco mais da metade dos gamers no Brasil (50,8%) ainda não sabem a respeito dos itens não fungíveis. Entre quem está por dentro do conceito,32,1% possuem NFTs.
Já o conceito de metaverso aparece com mais popularidade entre os jogadores do Brasil, sendo conhecido por 63,8% da comunidade. Há, ainda, uma parcela considerável de jogadores favoráveis a atividades relacionadas ao conceito de metaverso — 59,3% do público gosta da ideia de ter eventos sociais dentro dos jogos, como assistir a filmes dentro de um jogo, enquanto 51,7% simpatizam com marcas que aparecem dentro dos jogos.
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