12 lançamentos da Microsoft na gestão de Steve Ballmer
Em 13 anos da gestão do icônico norte-americano, a Microsoft lançou alguns produtos memoráveis – mas não necessariamente bons
Da Redação
Publicado em 31 de março de 2014 às 14h31.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h15.
Steve Ballmer assumiu o cargo de CEO da Microsoft em 2000. E em 13 anos da gestão do icônico norte-americano, a empresa lançou alguns produtos memoráveis – mas não necessariamente bons. Reunimos doze dos mais importantes, todos voltados para o consumidor final e organizados em ordem cronológica. Confira a seguir.
O sistema operacional veio para consertar o fiasco do Windows Millenium, e foi o primeiro a parecer, de fato, moderno. Não agradou tanto logo de cara, mas acabou caindo nas graças de boa parte dos usuários e segue como o segundo mais utilizado entre os sistemas da MS, mesmo com seus quase treze anos de vida.
Em uma entrevista dada à CNN no ano passado, Ballmer afirmou que foi dele a decisão de colocar o Xbox no mercado de consoles. O primeiro videogame da empresa era visto até como um negócio arriscado, mas se mostrou até bem-sucedido – especialmente se levarmos em conta o sucesso de sua segunda geração.
O sucessor da caixa preta chegou ao mercado antes dos rivais PlayStation 3 e Nintendo Wii, e por um bom tempo – mais precisamente até o final do ano passado – superou o console da Sony em número de vendas. Franquias e um serviço online, o Xbox Live, foram consolidados, e o videogame ainda viria a receber o apoio do sensor Kinect.
Depois de três bons lançamentos, a bomba. O player de música Zune foi lançado para concorrer com o incrivelmente bem-sucedido iPod, da rival Apple, mas o que se viu foi um fracasso de vendas. O hardware acabou descontinuado em 2011, após quatro versões, e a marca acabou integrada ao Xbox e ao Windows Phone.
Outra bomba: com a difícil missão de superar o Windows XP, o Vista trouxe ao mundo um visual interessante, que veio acompanhado de muitos problemas. Os principais foram o peso do sistema operacional e a compatibilidade com drivers e programas. O fiasco foi tanto que, dois anos depois, um novo SO já era lançado.
As diferenças visuais em relação ao antecessor não eram tantas, mas o Windows 7 conseguiu consertar boa parte das falhas apresentadas pelo Vista – e consolidou de vez a tradição da MS de lançar um SO problemático seguido de um corrigido.
O Xbox 360 já era um sucesso, mas o lançamento do Kinect ainda veio bem a calhar. Aproveitando a “moda” dos sensores de movimento propagada pelo Wii, o sensor da MS para seu videogame detectava movimentos do corpo todo. Os jogadores mais hardcore não se animaram tanto, mas o acessório atraiu os casuais.
Sucedendo finalmente o Windows CE, a nova versão do sistema operacional móvel da Microsoft introduziu o conceito dos “live tiles”, que viria a ser usado depois no Windows 8 e até na interface do Xbox One. O sucesso do SO é relativo, mas ele já serviu para recolocar a empresa no ramo dos dispositivos móveis.
Com um visual parecido com o do WP, o novo sistema operacional da MS para computadores chocou pelas mudanças na interface. A mais chocante foi a remoção do botão e do menu Iniciar, que deram lugar à interface Metro, que mais tarde virou Modern. O sistema ainda luta para se consolidar, mas pode não ter mais muito tempo de vida.
Depois dos SOs móveis e dos smartphones, em 2012 foi a vez das telas maiores. Uma entrada tardia da empresa, que fora de certa forma pioneira no conceito de tablet. O Surface, com o limitado Windows RT, não agradou muito. O Surface Pro, por sua vez, chamou atenção pelo bom hardware e W8, apesar do peso e da bateria ruim.
A segunda geração do Surface consertou alguns dos problemas do tablet original, mas ainda falta um pouco de chão para a Microsoft alcançar a Apple em termos de mercado nessa área. Já o Surface Pro 2 trouxe melhorias nas configurações, mas continua sendo mais um híbrido de notebook com tablet do que um tablet mesmo.
O terceiro console da família Xbox não agradou muito ao público quando foi anunciado, na E3 de 2013, especialmente por exigir estar sempre conectado à internet. Mas ao menos nesse ponto, a Microsoft voltou atrás. O One ainda não decolou, no entanto, o que se deve a uma biblioteca relativamente fraca de lançamentos.