Revista Exame

A nova (mesmo) MPB: os artistas que chegaram para misturar ritmos e renovar a música popular

Nunca fez tanto sentido falar em renovação da chamada Música Popular Brasileira

 (Julia Jabur/Exame)

(Julia Jabur/Exame)

Ivan Padilla

Ivan Padilla

Publicado em 15 de dezembro de 2022 às 06h00.

Gal Costa e Erasmo Carlos faleceram em novembro. Pouco antes, Milton Nascimento se aposentou dos palcos com um show histórico em Belo Horizonte. Caetano Veloso tem dividido o palco com os três filhos. Gilberto Gil lançou um documentário e fez uma turnê na Europa com filhos, netos e agregados. Chico Buarque ainda divide a carreira entre a música e a escrita. Nos próximos meses vai aproveitar shows por Portugal para receber o Prêmio Camões, considerado o maior prêmio literário da língua portuguesa. 

Nunca fez tanto sentido falar em renovação da chamada Música Popular Brasileira, uma denominação tão rica quanto abrangente, que fez a ponte entre bossa nova, rock e samba, cantando a tristeza e o amor, crônicas do cotidiano e temas políticos. 

A nova geração vem chegando sem peso e sem amarras, livre para tratar de temas sociais, cantando e exibindo inclusão, misturando eletrônico, trap, pagotrap, funk, folk e muitos e diversos ritmos regionais. Marina Sena, Jão, Duda Beat, Rubel, Silva, Rachel Reis, Bala Desejo, OutroEu, Gilsons, Anavitória, Luedji­ Luna, Curumin, Gloria Groove, Liniker e tantos mais encontram agora seus respectivos públicos no streaming, plataforma que possibilitou um crescimento da indústria fonográfica de 32% em 2021. 

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