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'Girassóis', de Van Gogh, é alvo em protesto de ativistas; veja vídeo

A dupla jogou sopa de tomate contra o quadro do artista, avaliado em R$ 500 milhões; entenda o que está por trás da ação

'Girassóis', de Van Gogh, é alvo em protesto de ativistas (Just Stop Oil/Twitter/Reprodução)

'Girassóis', de Van Gogh, é alvo em protesto de ativistas (Just Stop Oil/Twitter/Reprodução)

LP

Laura Pancini

Publicado em 14 de outubro de 2022 às 11h37.

Última atualização em 14 de outubro de 2022 às 11h39.

Duas ativistas foram presas após jogar sopa de tomate no quadro 'Girassóis' (1888) de Van Gogh e se colar na parede ao lado da obra, que fica na Galeria Nacional de Londres.

Protegido por uma camada de vidro, o quadro saiu ileso. A arte é avaliada em cerca de R$ 500 milhões (por volta de 80 milhões de libras).

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Protestando pelos direitos ambientais, as jovens de 20 e 21 anos fazem parte do grupo britânico Just Stop Oil. A organização afirma que a ação faz parte de uma campanha para que "o governo interrompa os novos projetos de petróleo e gás". 

"O que vale mais, arte ou vida? Vale mais do que comida? Mais do que justiça? Você está mais preocupado com a proteção de uma pintura ou com a proteção do nosso planeta e das pessoas?", disse uma das manifestantes após jogar a substância contra o quadro. "A crise do custo de vida é parte da crise do custo do petróleo."

De acordo com o Daily Mail, as ativistas estão presas sob suspeita de "danos criminais". 

"As manifestantes da Just Stop Oil entraram na Galeria Nacional pouco depois das 11 horas e jogaram uma substância sobre a pintura de Van Gogh antes de se colarem a uma parede em frente a ela", descreveu uma porta-voz da Polícia Metropolina de Londres ao site.

Uma das ativistas é levada pela Polícia Metropolitana de Londres após jogar sopa de tomate em pintura de Van Gogh (Martin Pope/Getty Images)

O que é a "Just Stop Oil"?

A Just Stop Oil é uma coalização de grupos que quer garantir "que o governo se comprometa a encerrar todas as novas licenças para a exploração, desenvolvimento e produção de combustíveis fósseis" no Reino Unido, de acordo com o site da organização.

"É o primeiro passo para garantir a nossa sobrevivência. Já temos mais petróleo e gás do que podemos queimar", escreve o grupo. "Somos um movimento em rápido crescimento, realizando de 20 a 30 reuniões públicas por semana, online e pessoalmente, em todo o Reino Unido."

Ainda nesta manhã, outra ativista do grupo jogou tinta na entrada da sede da Polícia Metropolitana de Londres. Ao menos cinco apoiadores estão presos no momento, de acordo com a própria organização.

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