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Acidente de Harry e Meghan tem diferentes versões sobre perseguição; veja o que se sabe

A polícia confirmou o incidente envolvendo o duque e a duquesa de Sussex, mas deu outra versão sobre o fato

Harry e Meghan: A perseguição frenética da mídia imediatamente ressuscitou a memória do acidente fatal que matou a mãe de Harry, a princesa Diana, em 1997 (Toby Melville/Reuters)

Harry e Meghan: A perseguição frenética da mídia imediatamente ressuscitou a memória do acidente fatal que matou a mãe de Harry, a princesa Diana, em 1997 (Toby Melville/Reuters)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 18 de maio de 2023 às 08h48.

Última atualização em 18 de maio de 2023 às 08h51.

O príncipe Harry disse ter vivido um pesadelo na noite de terça-feira, 16, em Nova York. Ao lado da mulher, Meghan Markle, e da sogra, Doria Ragland, ele alega ter sido perseguido por paparazzi após deixar uma premiação.

Por duas horas, ele se desfez dos fotógrafos que seguiam em carros, motos e bicicletas, em uma fuga que quase terminou em um grave acidente - segundo disse nesta quarta, 17, um porta-voz do casal. “Esta perseguição implacável, que durou duas horas, resultou em colisões envolvendo outros motoristas na estrada, pedestres e dois policiais de Nova York”, declarou o porta-voz.

Memória do acidente da princesa Diana

A perseguição frenética da mídia imediatamente ressuscitou a memória do acidente fatal que matou a mãe de Harry, a princesa Diana, em 1997. Na ocasião, o motorista do Mercedes-Benz onde ela viajava com seu namorado, Dodi Fayed, perdeu o controle do carro, que se chocou contra um dos pilares do Túnel d’Alma, em Paris.

Ontem, a polícia de Nova York e autoridades locais, no entanto, descrevem um episódio diferente e bem menos dramático. O prefeito da cidade, Eric Adams, condenou os paparazzi. “São imprudentes e irresponsáveis”, disse. Mas afirmou que dificilmente uma perseguição em alta velocidade duraria duas horas em uma cidade com trânsito tão caótico quanto Nova York.

Nova versão sobre o acidente

A polícia confirmou o incidente envolvendo o duque e a duquesa de Sussex, mas disse que a perseguição foi relativamente curta e não causou feridos, não provocou colisões ou terminou em prisões - não houve nenhum pedido de investigação adicional.

De acordo com relatos de assessores e da imprensa, Harry voltava para o apartamento onde estava, no Upper East Side, mas não queria que os paparazzi soubessem para onde ele, a mulher e a sogra estavam indo. Eles estariam hospedados na propriedade de um amigo e queriam manter a privacidade.

Fuga

Segundo policiais envolvidos na escolta do casal, uma viatura deu proteção a Harry e acompanhou o carro dos três por cerca de uma hora e 15 minutos. Como não conseguiram se livrar dos fotógrafos, Harry, Meghan e a sogra foram levados para uma delegacia em Manhattan. Lá, eles embarcaram em um táxi comum sem serem notados.

Sukhcharn Singh, o motorista de táxi que pegou os três na delegacia de polícia, disse que não sentiu que o príncipe estava em perigo. “Eu não chamaria isso de perseguição”, contou o taxista ao Washington Post. “Não foi como uma perseguição de carro de cinema. Eles estavam calados e pareciam assustados. Mas é Nova York.”

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