Exame Logo

Com cheque de R$ 3 mi, GamerSafer atraiu investidores de Harvard e Vivo

Startup que quer levar mais segurança para jogadores profissionais e amadores para títulos como Minecraft recebeu um novo aporte de R$ 3,2 milhões

Maria Oliveira e Rodrigo Tamellini, fundadores da GamerSafer: startup quer trazer segurança a jogadores e recebeu aporte de R$3,2 mi (GamerSafer/Divulgação)
MC

Maria Clara Dias

Publicado em 22 de julho de 2021 às 08h00.

Última atualização em 22 de julho de 2021 às 20h03.

Fundada por dois empreendedores brasileiros no Vale do Silício, a GamerSafer, startup de cibersegurança para jogadores, anunciou nesta quinta-feira, 22, uma rodada seed de 3,2 milhões de reais que envolveu fundos de venture capital e importantes investidores-anjo.

A rodada foi liderada pelos fundos Indicator Capital, TheVentureCity, Kerpen Ventures e a Wayra, hub de inovação aberta da Vivo, e contou também com a participação dos grupos de investidores-anjo Harvard Angels e GV Angels, que já injetaram mais de 1 milhão de reais na empresa há 3 meses.

Veja também

A empresa foi fundada na Califórnia em 2019 por Maria Oliveira e Rodrigo Tamellini, com o objetivo de garantir segurança e melhorar a experiência dos jogadores online, acabando com qualquer tipo de violação de dados, fraudes e outros crimes cibernéticos.

Para isso, a GamerSafer desenvolveu uma identidade digital que protege os jogadores e impede que esses e outros problemas aconteçam. A autenticação é feita a partir do reconhecimento facial dos jogadores durante a liberação do acesso ao jogo, compras online, torneios e chats.

“Nossa tecnologia garante que os jogadores são quem eles dizem ser, a partir disso, criamos um perfil com histórico daquele jogador, confirmando que a conta não é fraudulenta, mantendo os dados seguros e anonimizados em compliance com a lei geral de proteção de dados”, diz Rodrigo Tamellini, CEO da GamerSafer.

Além dos jogadores, a solução criada pela GamerSafer também mira desenvolvedores de jogos, em um mercado que movimenta mais de 126 bilhões de dólares e está em crescimento acelerado, segundo a consultoria Nielsen. Um dos clientes da startup é o jogo Minecraft, jogo adquirido pela Microsoft em 2014 e que hoje já ultrapassa a marca de 140 milhões de jogadores no mundo por mês.

A proposta da startup a levou o casal a ser aceitos, ainda em 2019, no programa de incubação da Universidade da Califórnia, em Berkeley. Em seis meses, eles desenvolveram o primeiro protótipo do produto e receberam apoio financeiro da Fundação Bill e Melinda Gates.

 

O aporte recente deve dar um gás na entrada da GamerSafer em outros segmentos e soluções de segurança. “Compartilhamos da mentalidade de crescimento escalável que esses fundos têm e acreditamos que isso trará oportunidades para a GamerSafer entrar para outros segmentos, ampliando o alcance da nossa solução e, consequentemente, fazendo nosso negócio crescer e gerar ainda mais impacto” disse Tamellini.

“Cibersegurança é uma das verticais prioritárias em nossa tese de investimento e negócios. Buscamos oferecer a conectividade através da Vivo, atrelada a soluções capazes de atuar diretamente nas questões de segurança de dados, por isso, apostamos na GamerSafer, que traz uma solução de alta capacidade e escalabilidade, tornando o ambiente digital mais seguro a todos os jogadores”, afirma Livia Brando, Country Manager da Wayra Brasil, um dos investidores da rodada.

Saiba o que acontece nos bastidores das principais startups do país. Assine a EXAME.

De 1 a 5, qual sua experiência de leitura na exame?
Sendo 1 a nota mais baixa e 5 a nota mais alta.
1
2
3
4
5

Seu feedback é muito importante para construir uma EXAME cada vez melhor.

Acompanhe tudo sobre:EXAME-no-InstagramGamesInvestimentos de empresasStartups

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de PME

Mais na Exame