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Pequenas empresas da região Oeste tiveram maior faturamento, diz pesquisa

As do Sul tiveram o menor, conforme retrata o estudo "Desempenho das Micro e Pequenas Empresas"

Os principais itens levantados pelo estudo foram faturamento, pessoal ocupado, gastos com salários, empréstimos obtidos, impostos pagos, investimentos realizados e vendas para o setor público (Germano Luders/Exame)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2011 às 17h42.

Belo Horizonte - O Sebrae em Minas Gerais divulgou os resultados da pesquisa Desempenho das Micro e Pequenas Empresas (Mais) no terceiro trimestre de 2011.

Os principais itens levantados pelo estudo foram faturamento , pessoal ocupado, gastos com salários, empréstimos obtidos, impostos pagos, investimentos realizados e vendas para o setor público. Os resultados consideraram a análise por região de planejamento e por setor de atividade econômica.

A pesquisa é realizada trimestralmente, a partir de dados coletados pelo Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

A coleta de dados foi realizada no período de janeiro a novembro de 2011, abrangendo 728 empresas de Minas Gerais, nos setores de Comércio, Construção Civil, Indústria e Serviços - 482 na macrorregião Centro, 88 no Leste, 24 no Norte, 41 no Oeste e 93 no Sul.

No terceiro trimestre, as maiores diferenças observadas entre as regiões estavam no faturamento, nos custos e nas vendas para o setor público. O faturamento médio foi maior na região Oeste, e menor na Sul; Norte apresentou os maiores custos e Sul, os menores; e as vendas para o setor público foram elevadas na região Norte e tiveram pior desempenho no Sul.

O faturamento obtido pela macrorregião de planejamento Oeste - R$ 109,7 milhões - foi o mais expressivo do estado, sendo quase o dobro do verificado no Sul – R$ 64 milhões. O faturamento médio da Indústria no terceiro trimestre de 2011, de R$152,7 milhões, foi superior ao dos demais setores, repetindo o resultado alcançado no primeiro e segundo trimestres. Serviços, com R$ 47,4 milhões, e Comércio, com R$ 48,2 milhões, apresentaram o menor faturamento.

Observa-se que uma pequena fatia das vendas das empresas é destinada ao governo - no Sul, essa parcela corresponde a apenas 0,2% dos negócios; na região Oeste, 0,5%; no Leste, 1,0%, e 2,8% no Centro. Apenas no Norte o resultado é diferente, alcançando 35,6%. O valor é conseqüência de apenas uma empresa, que realizou um venda expressiva para o governo, puxando para cima o saldo da região.

As vendas para o governo, assim como observadas na análise regional, têm pouca expressividade no faturamento das micro e pequenas empresas (MPE). A construção Civil foi o setor com maior destaque – 18,5% - em decorrência das demandas relacionadas à Copa de 2014. Os demais segmentos apresentaram desempenho baixo, mas ainda assim superiores ao trimestre anterior - Indústria, 1,1%; Serviços, 3,1%; e Comércio (3,5%).

Fatores de custo

A pesquisa levou em conta fatores de custo das empresas, como: despesas com pessoal, impostos e investimentos. As despesas com pessoal possuem maior participação no custo médio das empresas. Já os gastos com impostos somaram, em Minas Gerais, 13,2%.

O levantamento também apontou crescimento, mesmo que pequeno, nos investimentos em cursos de qualificação profissional, equipamentos e infraestrutura. As regiões do Centro, Sul e Oeste foram as macrorregiões que aplicaram mais recursos na infraestrutura, com 12,56%, 12,22% e 10,80%, respectivamente.

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Os principais itens levantados pelo estudo foram faturamento , pessoal ocupado, gastos com salários, empréstimos obtidos, impostos pagos, investimentos realizados e vendas para o setor público. Os resultados consideraram a análise por região de planejamento e por setor de atividade econômica.

A pesquisa é realizada trimestralmente, a partir de dados coletados pelo Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

A coleta de dados foi realizada no período de janeiro a novembro de 2011, abrangendo 728 empresas de Minas Gerais, nos setores de Comércio, Construção Civil, Indústria e Serviços - 482 na macrorregião Centro, 88 no Leste, 24 no Norte, 41 no Oeste e 93 no Sul.

No terceiro trimestre, as maiores diferenças observadas entre as regiões estavam no faturamento, nos custos e nas vendas para o setor público. O faturamento médio foi maior na região Oeste, e menor na Sul; Norte apresentou os maiores custos e Sul, os menores; e as vendas para o setor público foram elevadas na região Norte e tiveram pior desempenho no Sul.

O faturamento obtido pela macrorregião de planejamento Oeste - R$ 109,7 milhões - foi o mais expressivo do estado, sendo quase o dobro do verificado no Sul – R$ 64 milhões. O faturamento médio da Indústria no terceiro trimestre de 2011, de R$152,7 milhões, foi superior ao dos demais setores, repetindo o resultado alcançado no primeiro e segundo trimestres. Serviços, com R$ 47,4 milhões, e Comércio, com R$ 48,2 milhões, apresentaram o menor faturamento.

Observa-se que uma pequena fatia das vendas das empresas é destinada ao governo - no Sul, essa parcela corresponde a apenas 0,2% dos negócios; na região Oeste, 0,5%; no Leste, 1,0%, e 2,8% no Centro. Apenas no Norte o resultado é diferente, alcançando 35,6%. O valor é conseqüência de apenas uma empresa, que realizou um venda expressiva para o governo, puxando para cima o saldo da região.

As vendas para o governo, assim como observadas na análise regional, têm pouca expressividade no faturamento das micro e pequenas empresas (MPE). A construção Civil foi o setor com maior destaque – 18,5% - em decorrência das demandas relacionadas à Copa de 2014. Os demais segmentos apresentaram desempenho baixo, mas ainda assim superiores ao trimestre anterior - Indústria, 1,1%; Serviços, 3,1%; e Comércio (3,5%).

Fatores de custo

A pesquisa levou em conta fatores de custo das empresas, como: despesas com pessoal, impostos e investimentos. As despesas com pessoal possuem maior participação no custo médio das empresas. Já os gastos com impostos somaram, em Minas Gerais, 13,2%.

O levantamento também apontou crescimento, mesmo que pequeno, nos investimentos em cursos de qualificação profissional, equipamentos e infraestrutura. As regiões do Centro, Sul e Oeste foram as macrorregiões que aplicaram mais recursos na infraestrutura, com 12,56%, 12,22% e 10,80%, respectivamente.

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