Negócios

Zuckerberg não é mais 3º homem mais rico do mundo após boicote ao Facebook

Decisão de anunciantes pareceu afetar diretamente o bolso do dono do Facebook, WhatsApp e Instagram, que viu sua fortuna encolher

Zuckerberg: até maio, criador do Facebook estava colhendo bons frutos apesar da pandemia (Stephen Lam/Reuters)

Zuckerberg: até maio, criador do Facebook estava colhendo bons frutos apesar da pandemia (Stephen Lam/Reuters)

Tamires Vitorio

Tamires Vitorio

Publicado em 28 de junho de 2020 às 17h44.

Última atualização em 28 de junho de 2020 às 17h45.

O bilionário americano Mark Zuckerberg não está tendo dias facéis na pandemia do novo coronavírus. Após um embate com Jack Dorsey, do Twitter, sobre a decisão de apagar ou não conteúdos falsos ou que incitam o discurso de ódio no Facebook, Zuckerberg viu diversas empresas, como a Unilever, a Coca-Cola e a Honda deixarem de anunciar em redes sociais --- uma decisão que pareceu afetar diretamente o bolso do dono do Facebook, WhatsApp e Instagram.

Na sexta-feira, após a decisão da Unilever, uma das maiores anunciantes do mundo, as ações do Facebook caíram em 8,3% --- maior queda nos últimos três meses. A queda diminuiu o valor de mercado da rede social em 56 bilhões de dólares.

Até maio, Zuckerberg era um dos nomes que compunha a lista de pessoas que estavam ficando mais ricas apesar da covid-19. Há apenas um mês, o fundador do Facebook tinha uma fortuna estimada em 89,1 bilhões, segundo a Bloomberg, e havia se tornado mais rico do que o megainvestidor Warren Buffett.

Neste sábado (27), a fortuna dele encolheu para 82,3 bilhões de dólares e Zuck perdeu o posto de terceiro homem mais rico do mundo para o empresário francês Bernard Arnault, da LVMH, maior empresa de artigos de luxo do mundo, dona da Louis Vuitton, entre outras marcas.

Acompanhe tudo sobre:Anúncios publicitáriosBilionáriosLVMHmark-zuckerberg

Mais de Negócios

17 franquias baratas a partir de R$ 4.990 para começar a empreender

Esse negócio de R$ 200 milhões cresce na esteira do 5G

Novo CEO da Starbucks já recebeu mais de R$ 500 milhões – em apenas cinco meses no cargo

O mantra que divide o Vale do Silício voltou, mas com um novo tom