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Toshiba perde prazo de venda de unidade e risco do negócio cresce

O conglomerado japonês afirmou que ainda não chegou a um acordo e segue conversando com três interessados em sua unidade de chips

Toshiba: o conglomerado provavelmente terá que registrar patrimônio negativo pelo um segundo ano consecutivo (Yuriko Nakao/Reuters)

Toshiba: o conglomerado provavelmente terá que registrar patrimônio negativo pelo um segundo ano consecutivo (Yuriko Nakao/Reuters)

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Reuters

Publicado em 31 de agosto de 2017 às 13h48.

Tóquio - A Toshiba não conseguiu fechar um acordo para vender sua unidade de chips dentro do prazo desta nesta quinta-feira, levantando dúvidas sobre sua capacidade de conseguir tapar um buraco no balanço a tempo de evitar uma deslistagem da bolsae manter a unidade competitiva.

O problemático conglomerado japonês disse que tentou, mas até agora não chegou a um acordo e segue conversando com três interessados - um consórcio liderado pela Western Digital, bem como grupos liderados pelo Bain Capital e pela Foxconn de Taiwan.

Apesar das desgastadas relações entre a Western Digital e a Toshiba, uma fonte familiarizada com o assunto disse no início desta semana que as discussões estavam nos estágios finais, com Steve Milligan, o presidente-executivo da empresa norte-americana, na cidade para finalizar os detalhes.

Os dois lados tentam chegar a um acordo sobre a futura participação da empresa norte-americana, disseram várias fontes.

Em um sinal de que um acordo pode não estar distante, o presidente-executivo da Toshiba, Satoshi Tsunakawa, disse aos bancos credores da empresa para dar mais uma semana, de acordo com outras fontes familiarizadas com o processo de venda.

As fontes, que se recusaram a ser identificadas, pois não estavam autorizadas a falar sobre o assunto, disseram que Tsunakawa não disse qual grupo de interessado foi favorecido, mas repetiu sua determinação em conseguir um acordo.

Sem fundos para cobrir passivos bilionários na Westinghouse, sua falida unidade nuclear, a Toshiba provavelmente terá que registrar patrimônio negativo pelo um segundo ano consecutivo, o que poderia resultar na saída da bolsa.

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