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Thyssenkrupp vê espaço limitado para investimentos adicionais em aço

Thyssenkrupp revisará o plano de negócios após protestos dos funcionários do setor siderúrgico, que pedem segurança no emprego e investimentos futuros

Thyssenkrupp: a companhia afirmou que seus planos atuais incluem 570 milhões de euros em investimentos em aço, (Thilo Schmuelgen/Reuters)

Thyssenkrupp: a companhia afirmou que seus planos atuais incluem 570 milhões de euros em investimentos em aço, (Thilo Schmuelgen/Reuters)

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Reuters

Publicado em 3 de dezembro de 2019 às 16h00.

Duisburg/Frankfurt — O conglomerado Thyssenkrupp revisará o plano de negócios para sua divisão de aço nas próximas semanas, informou nesta terça-feira, acrescentando que havia espaço limitado para fundos adicionais devido ao seu extenso balanço patrimonial.

As declarações foram feitas quando trabalhadores do setor siderúrgico fizeram protestos na sede da unidade em Duisburg, na região do Ruhr, o coração industrial da Alemanha, pedindo segurança no emprego e investimentos futuros.

O futuro da unidade está em jogo depois que um acordo para uma fusão com a divisão europeia da Tata Steel fracassou no início deste ano. A Thyssenkrupp Steel Europe viu seu lucro operacional ajustado cair 95% no último ano fiscal.

"Temos que investir. E é isso que fazemos. Isso significa que os fundos financeiros disponíveis para nós devem ser proporcionais ao lucro esperado", afirmou o grupo em comunicado. "Por conta da situação econômica do grupo, a margem de manobra é limitada."

A Thyssenkrupp disse que seus planos atuais incluem 570 milhões de euros em investimentos em aço, acrescentando que precisa primeiro revisar uma nova estratégia para a unidade antes de decidir se quer aumentar esse valor - e em quanto.

Funcionário do setor exigiram 1,5 bilhões de euros em investimentos ao longo de vários anos. O balanço da Thyssenkrupp está abaixo de 12,7 bilhões de euros em dívidas e passivos de pensão, contra uma avaliação de mercado de menos de 7 bilhões de euros.

O grupo, que produz de elevadores a submarinos, disse que o novo plano siderúrgico deveria fazer parte da estratégia mais ampla da empresa, que inclui vender unidades ou encontrar parceiros para negócios que não são competitivos com os rivais.

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