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Steve Ballmer e os Sterling acertam venda dos Clippers

Oferta do ex-CEO da Microsoft teria sido fixada em US$ 2 bilhões, o maior número já pago por uma franquia da NBA

Jogador do Los Angeles Clippers disputa bola durante partida no Staples Center (Reuters/Kelvin Kuo)

Jogador do Los Angeles Clippers disputa bola durante partida no Staples Center (Reuters/Kelvin Kuo)

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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2014 às 23h09.

Los Angeles - A família Sterling, proprietária do Los Angeles Clippers, assinou um acordo para a venda da equipe para Steve Ballmer, ex-conselheiro delegado da Microsoft, uma operação que ainda deve receber o sinal verde da NBA.

Segundo antecipou nesta quinta-feira o jornal "Los Angeles Times", a oferta de Ballmer teria sido fixada em US$ 2 bilhões, o maior número já pago por uma franquia da NBA e a segunda mais alta do esporte americano, após a venda da equipe Los Angeles Dodgers de beisebol em 2012 por US$ 2,1 bilhões.

O acordo foi enviado diretamente à Liga para obter sua aprovação final.

O portal especializado ESPN assegura que a oferta de Ballmer foi a mais elevada, acima das apresentadas pelo empresário David Geffen, em torno de US$ 1,6 bilhão, e dos investidores Tony Ressler e Steve Karsh, cuja proposta rondava US$ 1,2 bilhão.

Ballmer disse recentemente ao "The Wall Street Journal" que, no caso de assumir o controle dos Clippers, não tentaria mudar a sede para outro lugar já que considera que "iria contra o valor" da franquia.

A venda, que foi comandada por Shelly Sterling, coproprietária da equipe, e pelo Bank of America, chega um mês depois que o comissário da NBA, Adam Silver, suspendeu definitivamente Donald Sterling, proprietário majoritário da franquia, por causa de comentários racistas.

Está previsto que os demais proprietários da Liga se reúnam esta terça-feira para votar sobre a medida contra Sterling e a consequente venda da equipe, algo que acontecerá se três quartos dos membros votarem a favor.

A marca anterior mais alta atingida na NBA pela venda de uma equipe foi a do Milwaukee Bucks, no valor de US$ 550 milhões.

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