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Smiles tem lucro de R$ 66,7 mi no 4º trimestre

Companhia registrou alta de 5,8% no lucro do em relação ao período imediatamente anterior

Avião da GOL pintado com logo do programa de fidelidade Smiles: despesas cresceram mais de 100% (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2014 às 19h15.

Rio de Janeiro/São Paulo -  A Smiles , rede de fidelidade da GOL, teve lucro líquido de 66,7 milhões de reais no quarto trimestre, alta de 5,8 por cento ante o trimestre imediatamente anterior, apesar de um crescimento de mais de 100 por cento das despesas.

A companhia, que realizou em abril de 2013 sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) movimentando 1,132 bilhão de reais, não divulgou as comparações com os resultados de 2012.

O avanço do lucro foi impulsionado pelo aumento da receita líquida da companhia, que subiu 20,3 por cento do terceiro para o quarto trimestre, a 187,6 milhões de reais. Além disso, os custos dos serviços prestados recuaram 4,5 por cento na mesma base de comparação, a 94,6 milhões de reais.

Em teleconferência de resultados com jornalistas, o diretor financeiro da Smiles, Flavio Vargas, disse que a tendência é a quantidade de milhas da GOL cair daqui em diante, após mudanças no modelo de contagem anunciadas em setembro.

Na época, a GOL divulgou que as tarifas promocionais não acumulariam pontos e que passaria a calcular as milhas de voos domésticos considerando o valor da passagem e não a distância do voo. As mudanças passaram a valer no início de outubro.

"Nesse trimestre ainda é dificil de mensurar o real impacto do efeito do novo modelo da GOL principalmente porque nos meses de novembro e dezembro foi feita campanha de incentivo conjunto ... e inclusive a gente teve o crescimento na quantidade de milhas acumuladas", afirmou Vargas.

O executivo pontuou que, apesar de enxergar uma queda na quantidade de milhas da GOL nos próximos trimestres, a Smiles não deverá ser financeiramente atingida.


"A quantidade de milhas menor não tem impacto significativo no nosso resultado financeiro, no nosso lucro líquido, mas vai na direção positiva de agregar mais valor e fazer com que as milhas mudem comportamento dos clientes de alto valor da GOL", disse.

No trimestre, as despesas operacionais da Smiles subiram 102,8 por cento ante o terceiro anterior, a 36,7 milhões de reais, pressionadas por maiores ações de publicidade e propaganda, elevação da provisão para o programa de participação de lucros e resultados, e despesas com vendas.

O acúmulo de milhas no período subiu 6,1 por cento na mesma comparação, enquanto o resgate caiu 11,4 por cento. O total de participantes inscritos cresceu 1,8 por cento, a 9,7 milhões.

A margem líquida da companhia foi de 35,6 por cento entre outubro e dezembro, queda ante 40,4 por cento do trimestre anterior, diante de maior pagamento de impostos no período.

Segundo o presidente da Smiles, Leonel Andrade, a companhia não buscará crescimento em detrimento de margens, considerando o percentual atingido "satisfatório principalmente olhando para a indústria como um todo".

A Smiles teve margem líquida de 36,3 por cento e lucro líquido de 207,8 milhões de reais em 2013, sobre receita líquida de 573,3 milhões de reais.

Nesta terça, a companhia também propôs a distribuição de 197,5 milhões de reais em dividendos e juros sobre capital próprio referentes a 2013. Deste total, 37,1 milhões de reais já foram pagos. Os outros 160,3 milhões de reais ainda devem ser aprovados em assembleia de acionistas.

Matéria atualizada às 04/02/2014, para adicionar mais informações.

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A companhia, que realizou em abril de 2013 sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) movimentando 1,132 bilhão de reais, não divulgou as comparações com os resultados de 2012.

O avanço do lucro foi impulsionado pelo aumento da receita líquida da companhia, que subiu 20,3 por cento do terceiro para o quarto trimestre, a 187,6 milhões de reais. Além disso, os custos dos serviços prestados recuaram 4,5 por cento na mesma base de comparação, a 94,6 milhões de reais.

Em teleconferência de resultados com jornalistas, o diretor financeiro da Smiles, Flavio Vargas, disse que a tendência é a quantidade de milhas da GOL cair daqui em diante, após mudanças no modelo de contagem anunciadas em setembro.

Na época, a GOL divulgou que as tarifas promocionais não acumulariam pontos e que passaria a calcular as milhas de voos domésticos considerando o valor da passagem e não a distância do voo. As mudanças passaram a valer no início de outubro.

"Nesse trimestre ainda é dificil de mensurar o real impacto do efeito do novo modelo da GOL principalmente porque nos meses de novembro e dezembro foi feita campanha de incentivo conjunto ... e inclusive a gente teve o crescimento na quantidade de milhas acumuladas", afirmou Vargas.

O executivo pontuou que, apesar de enxergar uma queda na quantidade de milhas da GOL nos próximos trimestres, a Smiles não deverá ser financeiramente atingida.


"A quantidade de milhas menor não tem impacto significativo no nosso resultado financeiro, no nosso lucro líquido, mas vai na direção positiva de agregar mais valor e fazer com que as milhas mudem comportamento dos clientes de alto valor da GOL", disse.

No trimestre, as despesas operacionais da Smiles subiram 102,8 por cento ante o terceiro anterior, a 36,7 milhões de reais, pressionadas por maiores ações de publicidade e propaganda, elevação da provisão para o programa de participação de lucros e resultados, e despesas com vendas.

O acúmulo de milhas no período subiu 6,1 por cento na mesma comparação, enquanto o resgate caiu 11,4 por cento. O total de participantes inscritos cresceu 1,8 por cento, a 9,7 milhões.

A margem líquida da companhia foi de 35,6 por cento entre outubro e dezembro, queda ante 40,4 por cento do trimestre anterior, diante de maior pagamento de impostos no período.

Segundo o presidente da Smiles, Leonel Andrade, a companhia não buscará crescimento em detrimento de margens, considerando o percentual atingido "satisfatório principalmente olhando para a indústria como um todo".

A Smiles teve margem líquida de 36,3 por cento e lucro líquido de 207,8 milhões de reais em 2013, sobre receita líquida de 573,3 milhões de reais.

Nesta terça, a companhia também propôs a distribuição de 197,5 milhões de reais em dividendos e juros sobre capital próprio referentes a 2013. Deste total, 37,1 milhões de reais já foram pagos. Os outros 160,3 milhões de reais ainda devem ser aprovados em assembleia de acionistas.

Matéria atualizada às 04/02/2014, para adicionar mais informações.

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