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Réu, Eike Batista será ouvido pela Justiça do Rio em 18/11

Empresário é acusado de ter obtido ganhos no mercado financeiro com o uso de informação privilegiada, o que é crime

Eike Batista: Ministério Público acusa Eike de ter lucrado com a venda de ações da OGPar (ex-OGX) (Marcos Issa/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2014 às 21h05.

São Paulo - A Justiça Federal do Rio de Janeiro fixou nesta segunda-feira o dia 18 de novembro para a audiência em que o empresário Eike Batista será ouvido no processo movido pelo Ministério Público Federal, que o acusa de ter obtido ganhos no mercado financeiro com o uso de informação privilegiada, o que é crime.

De acordo com os dados do processo, o Ministério Público acusa Eike de ter vendido ações da OGPar (ex-OGX), por meio do fundo Centennial Asset Mining Fund LLC, em 2013, o que teria lhe rendido lucro de cerca de 235 milhões de reais.

Segundo o documento, as vendas de ações aconteceram após a publicação de fatos relevantes informando a comercialidade de campos exploratórios que teriam até 1,339 bilhão de volume de óleo in situ, mas omitiram informações referentes a conclusões técnicas e financeiras da empresa Schlumberger e análises internas da própria empresa, e um suposto contrato em que Eike se comprometia a aportar 1 bilhão de dólares na companhia.

Os advogados de Eike tentaram convencer o Tribunal a rejeitar a denúncia, mas o pedido foi negado pelo juiz Flavio Roberto de Souza.

No mês passado, o juiz determinou o bloqueio de ativos financeiros de Eike até o limite de 1,5 bilhão de reais, com base em uma outra denúncia feita pelo MPF.

O bloqueio visa garantir recursos para possível reparação de danos causados aos acionistas da antiga OGX.

Procurado, o advogado de Eike, Sergio Bermudes, não foi encontrado imediatamente para comentar o assunto.

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De acordo com os dados do processo, o Ministério Público acusa Eike de ter vendido ações da OGPar (ex-OGX), por meio do fundo Centennial Asset Mining Fund LLC, em 2013, o que teria lhe rendido lucro de cerca de 235 milhões de reais.

Segundo o documento, as vendas de ações aconteceram após a publicação de fatos relevantes informando a comercialidade de campos exploratórios que teriam até 1,339 bilhão de volume de óleo in situ, mas omitiram informações referentes a conclusões técnicas e financeiras da empresa Schlumberger e análises internas da própria empresa, e um suposto contrato em que Eike se comprometia a aportar 1 bilhão de dólares na companhia.

Os advogados de Eike tentaram convencer o Tribunal a rejeitar a denúncia, mas o pedido foi negado pelo juiz Flavio Roberto de Souza.

No mês passado, o juiz determinou o bloqueio de ativos financeiros de Eike até o limite de 1,5 bilhão de reais, com base em uma outra denúncia feita pelo MPF.

O bloqueio visa garantir recursos para possível reparação de danos causados aos acionistas da antiga OGX.

Procurado, o advogado de Eike, Sergio Bermudes, não foi encontrado imediatamente para comentar o assunto.

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