Petronas rescinde com OGX envolvendo Bacia de Campos
Companhia disse ter recebido notificação sobre rescisão de contrato relativo à venda de participação de 40% nas concessões dos blocos BM-C-39 e BM-C-40
Da Redação
Publicado em 18 de novembro de 2013 às 20h04.
Rio de Janeiro - A OGX , empresa de petróleo e gás do grupo EBX, informou nesta segunda-feira ter recebido da malaia Petronas notificação sobre rescisão de contrato relativo à venda de participação de 40 por cento nas concessões dos blocos BM-C-39 e BM-C-40, localizados na Bacia de Campos.
Segundo fato relevante, a OGX disse que submeteu o assunto à análise de seus advogados e que está avaliando a "adoção das medidas legais cabíveis".
A empresa de Eike Batista anunciou meses atrás acordo com a Petronas para vender participação nos blocos, incluindo o campo de Tubarão Martelo, além de acumulações Peró e Ingá, na Bacia de Campos, por 850 milhões de dólares -- a maior parte do valor só seria desembolsado quando o campo começasse a produzir.
O campo é uma das alternativas da petroleira, que no final de outubro entrou com o maior pedido de recuperação judicial da história corporativa da América Latina, para gerar receita, num momento em que enfrenta sérias dificuldades de caixa.
Na semana passada, a Petronas havia dito que esperaria uma decisão da Justiça sobre o pedido de recuperação judicial antes de decidir sobre o acordo.
Rio de Janeiro - A OGX , empresa de petróleo e gás do grupo EBX, informou nesta segunda-feira ter recebido da malaia Petronas notificação sobre rescisão de contrato relativo à venda de participação de 40 por cento nas concessões dos blocos BM-C-39 e BM-C-40, localizados na Bacia de Campos.
Segundo fato relevante, a OGX disse que submeteu o assunto à análise de seus advogados e que está avaliando a "adoção das medidas legais cabíveis".
A empresa de Eike Batista anunciou meses atrás acordo com a Petronas para vender participação nos blocos, incluindo o campo de Tubarão Martelo, além de acumulações Peró e Ingá, na Bacia de Campos, por 850 milhões de dólares -- a maior parte do valor só seria desembolsado quando o campo começasse a produzir.
O campo é uma das alternativas da petroleira, que no final de outubro entrou com o maior pedido de recuperação judicial da história corporativa da América Latina, para gerar receita, num momento em que enfrenta sérias dificuldades de caixa.
Na semana passada, a Petronas havia dito que esperaria uma decisão da Justiça sobre o pedido de recuperação judicial antes de decidir sobre o acordo.