Parente é nomeado presidente da Petrobras, confirma estatal
A Petrobras informou que o executivo Pedro Parente foi nomeado como conselheiro de administração e presidente da estatal
Da Redação
Publicado em 30 de maio de 2016 às 21h51.
Rio de Janeiro - O executivo e ex-ministro Pedro Parente foi nomeado presidente da Petrobras e membro do Conselho de Administração da estatal nesta segunda-feira, após a renúncia de Aldemir Bendine do posto.
Parente assume o cargo a partir desta terça-feira, dia 31, segundo informou a estatal em comunicado, mas a expectativa é que cerimônia de posse ocorra somente na quinta-feira. O diretor de Recursos Humanos, Segurança, Meio Ambiente e Saúde e Serviços, Hugo Repsold Júnior, exercerá interinamente as funções de presidência da estatal.
Aldemir Bendine renunciou ao cargo de presidente-executivo da Petrobras em carta enviada ao Conselho de Administração no fim da manhã desta segunda-feira, abrindo caminho para a formalização da indicação de Parente pelo colegiado. Parente já tinha passado pelo teste de integridade, que consiste na avaliação pela estatal de possíveis problemas jurídicos que envolvem o nome do indicado para a presidência. A regra entrou em vigor com o novo estatuto da empresa, aprovado em assembleia neste ano, com mudanças em seu modelo de governança.
São avaliados históricos relacionados à Justiça, à Receita Federal e até mesmo a denúncias feitas pela imprensa. Segundo uma fonte com conhecimento do assunto, processos judiciais que envolvem Parente estão relacionados ao período em que ele trabalhou no governo. Entretanto, o histórico de Parente não foi considerado um risco para que ele assumisse a presidência.
Formado em engenharia, Parente, 63 anos, foi ministro do Planejamento e da Casa Civil no governo de Fernando Henrique Cardoso. Ele também presidiu a unidade brasileira da multinacional do agronegócio Bunge e atualmente é chairman da BM&FBovespa. [nL2N18G278] Em coletiva de imprensa realizada em Brasília no mesmo dia em que foi indicado aos cargos, Parente prometeu uma gestão "estritamente profissional" na estatal, sem indicações políticas.
As declarações foram amplamente aprovadas pelo mercado financeiro e pela indústria. [nL2N18G2EY] FUTURO DO CONSELHO A Petrobras também informou que Luciano Coutinho, ainda no comando do BNDES, apresentou carta de renúncia ao Conselho de Administração e que seu cargo permanecerá vago até a eleição de um novo membro.
O nome dele deverá ser substituído pela futura presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques, ou por alguém indicado por ela. Isso porque o banco de fomento é um grande acionista da Petrobras.
Segundo a fonte, o diretor-financeiro da Petrobras Ivan Monteiro também já definiu que irá permanecer. O trabalho do executivo, que foi para a companhia juntamente com Bendine, tem sido visto com bons olhos pelo mercado.
Rio de Janeiro - O executivo e ex-ministro Pedro Parente foi nomeado presidente da Petrobras e membro do Conselho de Administração da estatal nesta segunda-feira, após a renúncia de Aldemir Bendine do posto.
Parente assume o cargo a partir desta terça-feira, dia 31, segundo informou a estatal em comunicado, mas a expectativa é que cerimônia de posse ocorra somente na quinta-feira. O diretor de Recursos Humanos, Segurança, Meio Ambiente e Saúde e Serviços, Hugo Repsold Júnior, exercerá interinamente as funções de presidência da estatal.
Aldemir Bendine renunciou ao cargo de presidente-executivo da Petrobras em carta enviada ao Conselho de Administração no fim da manhã desta segunda-feira, abrindo caminho para a formalização da indicação de Parente pelo colegiado. Parente já tinha passado pelo teste de integridade, que consiste na avaliação pela estatal de possíveis problemas jurídicos que envolvem o nome do indicado para a presidência. A regra entrou em vigor com o novo estatuto da empresa, aprovado em assembleia neste ano, com mudanças em seu modelo de governança.
São avaliados históricos relacionados à Justiça, à Receita Federal e até mesmo a denúncias feitas pela imprensa. Segundo uma fonte com conhecimento do assunto, processos judiciais que envolvem Parente estão relacionados ao período em que ele trabalhou no governo. Entretanto, o histórico de Parente não foi considerado um risco para que ele assumisse a presidência.
Formado em engenharia, Parente, 63 anos, foi ministro do Planejamento e da Casa Civil no governo de Fernando Henrique Cardoso. Ele também presidiu a unidade brasileira da multinacional do agronegócio Bunge e atualmente é chairman da BM&FBovespa. [nL2N18G278] Em coletiva de imprensa realizada em Brasília no mesmo dia em que foi indicado aos cargos, Parente prometeu uma gestão "estritamente profissional" na estatal, sem indicações políticas.
As declarações foram amplamente aprovadas pelo mercado financeiro e pela indústria. [nL2N18G2EY] FUTURO DO CONSELHO A Petrobras também informou que Luciano Coutinho, ainda no comando do BNDES, apresentou carta de renúncia ao Conselho de Administração e que seu cargo permanecerá vago até a eleição de um novo membro.
O nome dele deverá ser substituído pela futura presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques, ou por alguém indicado por ela. Isso porque o banco de fomento é um grande acionista da Petrobras.
Segundo a fonte, o diretor-financeiro da Petrobras Ivan Monteiro também já definiu que irá permanecer. O trabalho do executivo, que foi para a companhia juntamente com Bendine, tem sido visto com bons olhos pelo mercado.