Negócios

OGX registra prejuízo de R$ 4,7 bi no 2º trimestre

Resultado amplia as perdas de R$ 398,6 milhões da companhia apuradas no mesmo período do ano passado


	Funcionários OGX: entre abril e junho, as receitas da petroleira somaram R$ 234,3 milhões
 (Divulgação)

Funcionários OGX: entre abril e junho, as receitas da petroleira somaram R$ 234,3 milhões (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 21h54.

Rio - A petroleira OGX, do empresário Eike Batista, amargou um prejuízo de R$ 4,722 bilhões no segundo trimestre, ampliando as perdas de R$ 398,6 milhões apuradas no mesmo período do ano passado, conforme balanço divulgado pela companhia na noite desta quarta-feira.

Entre abril e junho, as receitas da OGX somaram R$ 234,3 milhões. Um ano atrás, a petroleira não registrou faturamento.

A geração de caixa medida pelo Ebitda foi positiva em R$ 45,580 milhões no segundo trimestre, contra um Ebitda negativo de R$ 110,017 milhões em igual etapa de 2012.

A OGX reconheceu um impacto da variação cambial no segundo trimestre de R$ 491 milhões. No balanço, a companhia informou que o reflexo "se deve à exposição cambial em senior unsecured notes, com vencimentos em 2018 e 2022".

A companhia explicou ainda que optou por não contratar instrumento financeiro de proteção para a exposição contábil, pois pretende liquidar a dívida em dólar com os recursos obtidos com a venda em moeda estrangeira do óleo produzido. "Dessa forma, a exposição cambial estaria protegida por um hedge natural a ser gradativamente gerado quando da venda do óleo produzido", disse a companhia, na apresentação dos resultados.

Acompanhe tudo sobre:BalançosEmpresasGás e combustíveisIndústria do petróleoOGpar (ex-OGX)OGXP3PetróleoPrejuízo

Mais de Negócios

Do luto ao bilhão: como mãe e filhas assumiram uma distribuidora e fizeram dela um império

Esta mulher já motivou muitos processos judiciais. Agora, ajuda os outros a não parar na Justiça

Sem lugar no mercado de trabalho, ela criou a própria empresa e hoje fatura R$ 20 milhões

Aos 36 anos e grávida, esta mineira comanda uma startup que já levantou US$ 12 milhões