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Moody's eleva rating da Vale, com perspectiva positiva

Entre as ações que beneficiaram o cenário, a agência citou os desinvestimentos, que no ano passado levaram US$ 1,32 bilhão ao caixa da mineradora

Vale: a Moody's espera que a alavancagem da empresa siga em queda nos próximos 12 a 18 meses, indo a 2,2 vezes, ante 2,6 vezes observado no final do ano passado (Pilar Olivares/Reuters/Reuters)

Vale: a Moody's espera que a alavancagem da empresa siga em queda nos próximos 12 a 18 meses, indo a 2,2 vezes, ante 2,6 vezes observado no final do ano passado (Pilar Olivares/Reuters/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de março de 2017 às 18h06.

Última atualização em 21 de março de 2017 às 10h13.

São Paulo - A agência de classificação de ricos Moody's elevou o rating da Vale de Ba3 para Ba2, com uma perspectiva positiva.

O aumento do rating reflete uma melhora substancial das métricas de crédito no ano passado, diante de um melhor perfil de produção da companhia, menores custos e disciplina de alocação de capital.

"A Vale tomou uma série de iniciativas com foco na redução de alavancagem para 2016", frisa o documento.

Entre as ações, a agência enumerou os desinvestimentos, que no ano passado levaram US$ 1,32 bilhão ao caixa da empresa.

A Moody's espera que a alavancagem da Vale siga em queda nos próximos 12 a 18 meses, indo a 2,2 vezes, ante 2,6 vezes observado no final do ano passado.

A favor desse movimento está o preço das commodities, a percepção de que a Vale deve seguir com suas medidas de controle de custos e que seu investimento anual deverá ficar na média de US$ 4 bilhões daqui para frente.

A agência lembra que, até aqui, não houve uma redução material dos patamares de dívida da companhia, o que iria ajudar a suportar uma redução mais rápida dos níveis de alavancagem.

Já a perspectiva positiva do rating demonstra a expectativa de que a mineradora brasileira irá manter uma boa posição de liquidez e seu foco em redução de custos, disciplina em desembolso de capex (investimentos) e em pagamentos de dividendos, o que irá permitir que a empresa suporte os desafios sobre a volatilidade do preço da commodity.

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