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Lucro da Sonae Sierra cai 38% nos primeiros nove meses

Queda nos lucros aconteceu por conta do ''aumento das taxas de capitalização (''yields'') na Europa''


	Sonae Sierra Brasil, representante da Sonae Sierra, anunciou que vendeu sua participação de 51% no Shopping Penha
 (Divulgação)

Sonae Sierra Brasil, representante da Sonae Sierra, anunciou que vendeu sua participação de 51% no Shopping Penha (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2012 às 18h31.

Lisboa - A empresa portuguesa proprietária de grandes shoppings, ''Sonae Sierra'', reduziu seus lucros em 38% nos primeiros nove meses do ano em relação ao mesmo período de 2011, chegando a 16,8 milhões de euros, segundo o balanço parcial apresentado nesta terça-feira.

A proprietária de shoppings na Espanha e no Brasil informou à Comissão da Bolsa de Valores (CMVM) de Portugal que a queda nos lucros aconteceu por conta do ''aumento das taxas de capitalização (''yields'') na Europa'', parcialmente compensada pela compressão das taxas de capitalização no Brasil.

O resultado bruto de exploração (Ebitda) do grupo cresceu 2%, chegando a 86,4 milhões de euros; a venda das lojas administradas diretamente pela Sonae Sierra caiu 0,3% e a taxa de ocupação chegou a 96%, o que supôs uma redução de 0,8%.

A multinacional, formada em 50% pelo grupo português Sonae - o maior conglomerado empresarial do país - e o britânico Grosvenor, tem 21 centros em Portugal, nove na Espanha e oito no Brasil.

Além disso, conta com cinco na Itália, três na Alemanha, um na Grécia e um na Romênia e é também prestador de serviços a outras empresas no Chipre, Sérvia, Marrocos, Colômbia e, recentemente, Argélia.

Recentemente, a Sonae Sierra Brasil, representante da Sonae Sierra, anunciou que vendeu sua participação em três shoppings - 51% no Shopping Penha, em São Paulo, 30% no Tivoli Shopping, em Taubaté, e 10,4% no Pátio Brasil Shopping, em Brasília - por R$ 212,9 milhões.

As participações no Shopping Penha e no Tivoli Shopping foram negociadas com o CSHG Brasil Shopping FII, fundo administrado pela Credit Suisse Hedging-Griffo, enquanto a participação no Pátio Brasil Shopping foi adquirida por membros locais que já eram os principais acionistas do centro. 

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