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Justiça manda Vale parar novamente operações de mina Brucutu

A retomada em Brucutu poderia amenizar o impacto de outras paralisações de operações na Vale

Extração na mina de Brucutu, da Vale, em Barão dos Cocais (Dado Galdieri/Bloomberg)

Extração na mina de Brucutu, da Vale, em Barão dos Cocais (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 6 de maio de 2019 às 20h28.

São Paulo - A Vale informou nesta segunda-feira que as operações a úmido da mina de minério de ferro Brucutu, a maior da empresa em Minas Gerais, foram paralisadas após decisão do Tribunal de Justiça do Estado.

A decisão do TJ, disse a Vale, suspendeu os efeitos de outra sentença que autorizava a retomada da mina, com capacidade de 30 milhões de toneladas ao ano.

A retomada em Brucutu poderia amenizar o impacto de outras paralisações de operações na Vale, na sequência do rompimento mortal da barragem da companhia em Brumadinho (MG).

Apesar da decisão judicial, a Vale disse que reafirma seu guidance de vendas de minério de ferro e pelotas neste ano, de 307 milhões a 332 milhões de toneladas, informando ainda que "a expectativa atual é que as vendas fiquem entre o mínimo e o centro da faixa".

A maior produtora de minério de ferro do mundo disse que a barragem de Laranjeiras e todas as demais estruturas geotécnicas de suporte à operação de Brucutu possuem declarações de estabilidade positivas e vigentes, emitidas por auditores externos em março de 2019.

A empresa destacou que está adotando as medidas cabíveis quanto à referida decisão judicial.

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