Justiça alemã ataca emissões de CO2 da Volkswagen
No caso em que uma investigação formal ser aberta, esta seria "diferente dos vários inquéritos em curso" contra a Volkswagen, explicou a mesma fonte
Da Redação
Publicado em 5 de novembro de 2015 às 15h59.
A Justiça alemã anunciou nesta quinta-feira o início de uma avaliação antes da abertura de uma investigação de fraude contra a fabricante Volkswagen , que admitiu esta semana ter mentido sobre os níveis de emissões de CO2 de 800.000 carros.
"Estamos na fase de coleta e avaliação de informações", disse à AFP um porta-voz do escritório da procuradoria de Brunswick (norte da Alemanha). A abertura de uma possível investigação preliminar "na próxima semana será decidida", acrescentou o porta-voz.
No caso em que uma investigação formal ser aberta, esta seria "diferente dos vários inquéritos em curso" contra a Volkswagen, explicou a mesma fonte.
"Nós já abrimos uma investigação sobre as emissões de óxido de nitrogênio", afirmou o porta-voz, acrescentando que a justiça também está interessada nas "manipulações" que afetam o consumo de combustível do veículo.
O gigante de 12 marcas, envolvido desde meados de setembro num retumbante escândalo de fraude às normas anti-poluição para os óxidos de nitrogênio de mais de 11 milhões de veículos a diesel, informou na última terça-feira sobre novas "irregularidades" sobre as emissões de dióxido de carbono (CO2) de 800.000 carros, um número ainda "provisório" de acordo com o fabricante, e que inclui, desta vez, ao menos 98.000 veículos a gasolina.
Concretamente, nesta nova vertente do escândalo, as emissões de CO2 - um gás chave no aquecimento global - alguns veículos da marca VW, Skoda, Audi e Seat são até 18% mais elevadas do que o prometido pelo fabricante no papel.
A Justiça alemã anunciou nesta quinta-feira o início de uma avaliação antes da abertura de uma investigação de fraude contra a fabricante Volkswagen , que admitiu esta semana ter mentido sobre os níveis de emissões de CO2 de 800.000 carros.
"Estamos na fase de coleta e avaliação de informações", disse à AFP um porta-voz do escritório da procuradoria de Brunswick (norte da Alemanha). A abertura de uma possível investigação preliminar "na próxima semana será decidida", acrescentou o porta-voz.
No caso em que uma investigação formal ser aberta, esta seria "diferente dos vários inquéritos em curso" contra a Volkswagen, explicou a mesma fonte.
"Nós já abrimos uma investigação sobre as emissões de óxido de nitrogênio", afirmou o porta-voz, acrescentando que a justiça também está interessada nas "manipulações" que afetam o consumo de combustível do veículo.
O gigante de 12 marcas, envolvido desde meados de setembro num retumbante escândalo de fraude às normas anti-poluição para os óxidos de nitrogênio de mais de 11 milhões de veículos a diesel, informou na última terça-feira sobre novas "irregularidades" sobre as emissões de dióxido de carbono (CO2) de 800.000 carros, um número ainda "provisório" de acordo com o fabricante, e que inclui, desta vez, ao menos 98.000 veículos a gasolina.
Concretamente, nesta nova vertente do escândalo, as emissões de CO2 - um gás chave no aquecimento global - alguns veículos da marca VW, Skoda, Audi e Seat são até 18% mais elevadas do que o prometido pelo fabricante no papel.