Exame Logo

Investigação da GM cita incompetência em escândalo de recall

Segundo presidente Mary Barry, montadora sofreu de "incompetência e negligência" ao lidar com um defeito na chave de ignição de veículos

Trabalhadores na linha de produção da Chevrolet na fábrica da General Motors em Bowling Green (Luke Sharrett/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2014 às 17h07.

Warren - A General Motors sofreu de "incompetência e negligência" ao lidar com um defeito na chave de ignição de veículos, que está ligado a pelo menos 13 mortes, disse a presidente-executiva Mary Barry nesta quinta-feira, mas ela não deu detalhes sobre como o problema perdurou por mais de 11 anos.

Com a maior montadora dos Estados Unidos começando a revelar os resultados de uma investigação interna, Barra disse que 15 funcionários que "agiram inapropriadamente" foram demitidos.

Ela não identificou os indivíduos, mas disse que mais da metade deles tinha cargos executivos ou sênior.

Barra, que atua como presidente-executiva há cerca de cinco meses, disse que foram tomadas ações disciplinares contra outros cinco.

Como esperado, Barra também confirmou que a GM começará em breve a indenizar as vítimas de acidentes relacionados ao defeito das chaves de ignição, que vem atormentando a companhia há mais de uma década.

Representantes da GM disseram que o número de fatalidades relacionadas ao defeito na peça pode aumentar, mas acrescentou que Kenneth Feinberg, que está cuidando das indenizações às vítimas, vai determinar o número.

A Reuters publicou na segunda-feira que ao menos 74 pessoas morreram em acidentes similares àqueles que a GM ligou ao problema na ignição, com base em uma análise de dados do governo.

A GM fez o recall de 2,6 milhões de carros devido ao problema. Este recall, em conjunto a outros anunciados pela GM este ano, já custou à companhia até agora cerca de 1,7 bilhão de dólares.

Veja também

Warren - A General Motors sofreu de "incompetência e negligência" ao lidar com um defeito na chave de ignição de veículos, que está ligado a pelo menos 13 mortes, disse a presidente-executiva Mary Barry nesta quinta-feira, mas ela não deu detalhes sobre como o problema perdurou por mais de 11 anos.

Com a maior montadora dos Estados Unidos começando a revelar os resultados de uma investigação interna, Barra disse que 15 funcionários que "agiram inapropriadamente" foram demitidos.

Ela não identificou os indivíduos, mas disse que mais da metade deles tinha cargos executivos ou sênior.

Barra, que atua como presidente-executiva há cerca de cinco meses, disse que foram tomadas ações disciplinares contra outros cinco.

Como esperado, Barra também confirmou que a GM começará em breve a indenizar as vítimas de acidentes relacionados ao defeito das chaves de ignição, que vem atormentando a companhia há mais de uma década.

Representantes da GM disseram que o número de fatalidades relacionadas ao defeito na peça pode aumentar, mas acrescentou que Kenneth Feinberg, que está cuidando das indenizações às vítimas, vai determinar o número.

A Reuters publicou na segunda-feira que ao menos 74 pessoas morreram em acidentes similares àqueles que a GM ligou ao problema na ignição, com base em uma análise de dados do governo.

A GM fez o recall de 2,6 milhões de carros devido ao problema. Este recall, em conjunto a outros anunciados pela GM este ano, já custou à companhia até agora cerca de 1,7 bilhão de dólares.

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaEmpresasEmpresas americanasgestao-de-negociosGM – General MotorsIndústriaMary BarraMontadorasMulheres executivasRecall

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame