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GlaxoSmithKline nomeia Hampton, do RBS, como chairman

Hampton assumirá o comando do maior grupo farmacêutico da Grã-Bretanha em um momento desafiador


	GlaxoSmithKline: empresa foi atingida por uma multa recorde de 489 milhões de dólares na China
 (Ben Stansall/AFP)

GlaxoSmithKline: empresa foi atingida por uma multa recorde de 489 milhões de dólares na China (Ben Stansall/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2014 às 09h55.

Londres - A farmacêutica GlaxoSmithKline confirmou nesta quinta-feira que escolheu Philip Hampton, que atualmente preside o Conselho do Royal Bank of Scotland, como seu próximo chairman.

Hampton assumirá o comando do maior grupo farmacêutico da Grã-Bretanha em um momento desafiador.

A GSK foi atingida na semana passada por uma multa recorde de 489 milhões de dólares na China por subornar médicos e fez um alerta sobre lucros em 2014 devido às vendas fracas de suas principais drogas respiratórias.

O executivo se juntará ao Conselho em janeiro, se tornando vice-presidente em 1o de abril e presidente a partir de 1o de setembro de 2015 - ou antes caso seja liberado de outros compromissos.

A longa transição reflete a dificuldade de substituir Hampton no RBS antes da próxima eleição geral no Reino Unido em maio, dado que o banco tem 80 por cento de seu capital detido pelo governo e este terá grande interesse na nomeação.

A Reuters publicou na segunda-feira que a GSK estava sob pressão para fazer mudanças, incluindo uma possível substituição antecipada do chairman atual, Chris Gent, como resultado dos problemas que têm minado a confiança de investidores.

Uma pessoa próxima ao processo havia dito que Hampton seria nomeado chairman da GSK nesta semana.

Como novo chairman, uma tarefa importante para Hampton será ajudar a encaminhar a farmacêutica de volta ao crescimento sustentável e, em um prazo mais longo, potencialmente encontrar um eventual sucessor para o presidente-executivo Andrew Witty.

Hampton assumiu a presidência do Conselho do RBS em 2009. Ele já havia dito que um chairman deveria tipicamente servir uma empresa listada por cinco a sete anos, e deverá permanecer no RBS até que um sucessor seja nomeado, segundo fontes do setor.

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