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Gerdau e Embratel anunciam acordo para rede privativa 5G

O projeto incluirá a instalação de diversas torres para ampliar a abrangência da conectividade e as possibilidades de automação, com cobertura em mais de 8,3 milhões de m² da produtora de aço.

Produção de aço da Gerdau: rede 5G ficará em Ouro Branco (MG) (Gerdau/Divulgação)

Produção de aço da Gerdau: rede 5G ficará em Ouro Branco (MG) (Gerdau/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de julho de 2022 às 12h43.

Última atualização em 1 de julho de 2022 às 12h50.

A Gerdau e a Embratel anunciaram nesta sexta-feira, 1º de julho, acordo para implementar uma rede privativa dedicada 5G e LTE 4G na planta industrial de Ouro Branco (MG), criando um backbone (rede de transporte) de TI para a evolução da digitalização da siderúrgica.

O projeto desenvolvido pela Embratel incluirá a instalação de diversas torres no local para ampliar a abrangência da conectividade e as possibilidades de automação, com cobertura em mais de 8,3 milhões de m² da produtora de aço.

Segundo as empresas, este é o primeiro projeto de uso da quinta geração da internet móvel no setor do aço na América Latina. "Com o objetivo de criar uma infraestrutura digital, a iniciativa possibilitará a ampliação do uso dos conceitos de Indústria 4.0 para alavancar a automatização, produtividade, flexibilidade, visibilidade, rastreabilidade, uso de dados e segurança nos processos, incluindo planejamento, produção e logística.

"Nos últimos anos, construímos nossas fundações para sermos cada vez mais digital. O digital deixou de ser algo isolado para ser parte do negócio, por meio da identificação de iniciativas transformacionais, nas quais alocamos recursos, tecnologias e temos projetos robustos, que estão impactando positivamente nosso negócio. Agora, precisamos ampliar ainda mais as nossas capacidades digitais para viabilizarmos uma cadeia de produção totalmente conectada, aumentando eficiência e produtividade da usina", afirma Gustavo França, diretor global de tecnologia e digital da Gerdau.

"Em um cenário cada vez mais competitivo no setor, que exige uma busca contínua por mais excelência operacional, a transformação digital se torna crucial, para evolução em produtividade, segurança das pessoas e gestão sistêmica da nossa operação", completa Rafael Gambôa, diretor da Usina de Ouro Branco.

Dividido em três fases, o projeto será iniciado com a instalação de uma rede privativa LTE 4G com capacidade total de 256 Mbps. Já nessa etapa, a área coberta será maior do que a atual, possibilitando o aumento da abrangência das iniciativas da Indústria 4.0 já adotadas na unidade.

Na segunda fase, será somado o 5G da Claro, na frequência 3.5 GHz, à rede LTE 4G. "Com o 5G e o LTE 4G, a planta passará a ter uma capacidade muito maior, totalizando 3,8 Gbps. A ultrabaixa latência fornecerá mais resiliência, disponibilidade e segurança para o local, pois aplicações críticas não terão infraestrutura compartilhada com a rede pública", informam as empresas.

A terceira fase envolverá o adensamento da rede privativa LTE 4G e 5G para fornecer ainda mais capacidade combinada, chegando a 4,8 Gbps, e ampliar a cobertura para toda a extensão operacional da unidade.

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