Na média, a pesquisa do Sebrae e IBGE identificou que 67% dos pequenos negócios esperam um faturamento melhor neste ano, em comparação com 2022. Apenas 19% dos empresários esperam um ano pior e outros 14% acreditam que devem manter o mesmo resultado do ano passado.
Estes são os três segmentos de negócio mais otimistas com os resultados de 2023
Segundo pesquisa realizada pelo Sebrae e IBGE, os três segmentos que estiveram entre os mais atingidos pela pandemia, têm boas perspectivas para 2023
Redação Exame
Publicado em 7 de abril de 2023 às 09h00.
Os pequenos negócios dos setores deAcademias e Atividades Físicas, Economia Criativa e Beleza são os mais otimistas com a recuperação da economia brasileira em 2023. De acordo com a pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae e IBGE, estes três segmentos, que estiveram entre os mais duramente atingidos pela pandemia, têm agora boas perspectivas, mesmo em um cenário geral marcado pela incerteza.
De acordo com o levantamento, 86% dos empresários de Academias e Atividades Físicas esperam um resultado melhor este ano em comparação com o ano passado. Esse otimismo é seguido pelos negócios de Economia Criativa (76%) e Beleza (75%).
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O quadro contrasta com a realidade vivida por esses segmentos no período da pandemia, quando eles estiveram entre os que registraram maiores perdas e entre os últimos a retomarem o nível de faturamento anterior à crise. Em março de 2020, por exemplo, asempresas de Economia Criativa chegaram a registrar uma perda média de 86% na receitae voltaram a sofrer com a segunda onda da pandemia, quando o faturamento caiu 64%.
Realidade semelhante ao segmento de Beleza, que, segundo pesquisa do Sebrae realizada em abril 2022, ainda sofria com uma perda média de 34%, liderando entre os setores mais atingidos naquele momento.
Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, o fato desses três setores serem os mais otimistas com a retomada da economia pode ser compreendido como resultado de uma tendência de consumo que se consolidou com o fim da fase mais crítica da pandemia: a busca pelo bem-estar e o autocuidado.
“A pandemia impôs perdas, estresse e desgaste físico e emocional à população. É natural que agora, com a situação sob controle, as pessoas valorizem os produtos e serviços que proporcionem qualidade de vida, saúde, momentos de relaxamento”, comenta Melles.