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Empresas mantêm planos, apesar de cenário desafiador

Homenageadas em Melhores e Maiores 2013 não abrem mão de investir para manter a competitividade


	Roche: uma das empresas premiadas de Melhores e Maiores 2013 mantém o foco em inovação
 (ANDRE VALENTIM)

Roche: uma das empresas premiadas de Melhores e Maiores 2013 mantém o foco em inovação (ANDRE VALENTIM)

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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2013 às 21h25.

São Paulo – O cenário para o restante do ano é desafiador. Os economistas reduzem a previsão do PIB, há quem aponte para o risco de a inflação corroer o poder de compra, mas há algo de que as empresas não vão abrir mão: os investimentos.

Essa é a avaliação geral dos premiados da edição especial Melhores e Maiores de EXAME 2013. “Grandes empresas, como a nossa, não podem diminuir os recursos destinados à inovação por uma estratégia de mercado. Temos de investir em novos produtos para manter nossa liderança no setor, já que os consumidores esperam isso do nosso negócio”, afirma Armando Valle, vice-presidente de relações institucionais da Whirlpool, dona das marcas Brastemp e Consul.

A empresa manterá, por isso, o plano de investir de 3% a 4% do faturamento bruto, como nos anos anteriores. Com isso, pretende superar outro desafio, além do cenário econômico menos animador: o de continuar elevando as vendas, em um país onde 90% da população já possui geladeira e fogão.

Inovação

Inovação também é a senha para a Roche manter seu plano de investimentos no Brasil em 2013. No ano passado, a farmacêutica acelerou sua estratégia de reduzir a dependência dos produtos vendidos em balcão e investir em medicamentos mais complexos e inovadores, comercializados diretamente com hospitais e clínicas.

Para o restante do ano, o plano é aumentar a aproximação com os centros de pesquisa nacionais, segundo Adriano Treve, diretor presidente da Roche. “A ideia é estreitar sempre os investimentos entre a comunidade científica de pesquisas básicas com os estudos que realizamos voltados para o mercado brasileiro”, diz.

Não são apenas as empresas tradicionalmente ligadas a inovação que vão manter os investimentos. A CBMM, que extrai, processa e vende nióbio, também não pretende abrir mão de seus planos para o resto do ano.

“Neste momento, cerca de 800 milhões de reais estão sendo alocados para o aumento da capacidade de produção da companhia”, afirma Tadeu Carneiro, diretor geral da CBMM. A companhia investe todos os anos cerca de 2% do faturamento bruto em inovação.

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