(Homeroom/Reprodução)
Publicado em 20 de fevereiro de 2025 às 11h00.
Erin Wade era uma advogada insatisfeita com sua carreira. Certo dia, ela chegou cansada em casa e só queria comer macarrão com queijo e dormir – mas, havia um problema: não existia um restaurante que servisse apenas mac and cheese, um tradicional acompanhamento da culinária norte-americana.
Percebendo a lacuna no mercado, ela criou um espaço onde a nostalgia e a culinária se uniam para atrair clientes em tempos de crise econômica. Desde o início, a estratégia de branding foi clara: um conceito único, acessível e emocionalmente ressonante.
A precificação agressiva também fez parte da estratégia. Com porções a apenas US$ 2, Wade não focou no lucro imediato, mas sim na construção de uma base sólida de clientes. Essa abordagem ajudou a consolidar Homeroom como um ponto de encontro para os amantes de mac and cheese, garantindo não apenas um público fiel, mas também criando uma identidade de marca baseada na inclusão e acessibilidade.
Mesmo sem focar no lucro, o Oaklandside aponta que o Homeroom está no top 1% de restaurantes que mais faturam nos Estados Unidos. Em 2021, ela fechou um acordo milionário para vender a marca, que hoje possui três lojas espalhadas pelo país.
Além do produto, Wade entendeu que a experiência do cliente era essencial para construir uma marca forte.
O Homeroom não era apenas um restaurante, mas um ambiente onde os clientes se sentiam acolhidos. O atendimento, o design do espaço e até a forma como os pratos eram apresentados reforçavam o posicionamento da marca.
Outro diferencial foi a construção de uma comunidade em torno do restaurante. A empresária não apenas vendeu um prato, mas criou uma cultura. Seu foco na experiência do consumidor e no engajamento dos funcionários fortaleceu a imagem do Homeroom como um espaço inovador.
O marketing boca a boca foi essencial para o crescimento do negócio. Ao criar um produto que gerava conexão emocional, Wade incentivou seus clientes a se tornarem promotores espontâneos da marca. A divulgação orgânica foi potencializada pelo atendimento diferenciado e pela consistência na entrega do conceito de marca.
Além disso, a inovação interna fez parte da estratégia de branding.
Wade adotou uma política de contratação baseada em valores e habilidades interpessoais, garantindo que a equipe estivesse alinhada com a identidade da marca. Um exemplo disso é a criação de um sistema de feedback para combater o assédio no ambiente de trabalho, tornando o restaurante um exemplo de responsabilidade social no setor.
O impacto da marca Homeroom foi além do sucesso financeiro. A transparência na gestão e a participação dos funcionários nas decisões estratégicas criaram um modelo de negócios que reforçou ainda mais a identidade da empresa. Wade entendeu que o branding não se resume apenas a marketing externo, mas também à cultura organizacional.
"As marcas mais fortes não vendem apenas produtos, mas também criam experiências e conexões emocionais com seus consumidores", explica Leonardo Cirino, CMO da EXAME Educação e Saint Paul Escola de Negócios.
Para profissionais que querem dominar as estratégias de marketing das grandes empresas, a EXAME, maior plataforma de negócios do Brasil, se une à Saint Paul, uma das melhores escolas de negócios do mundo, para apresentar o Pré-MBA em Marketing: Branding e Performance.
Esse é um treinamento virtual e com certificado, apresentado por Cirino, que revela o caminho para conquistar uma posição de liderança nas áreas de Marketing. Durante o treinamento, os alunos irão aprender como:
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