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Decisão coloca em dúvida saída da Deutsche Telekom dos EUA

Estratégia da companhia de vender a T-Mobile US para a rival Sprint bateu contra uma parede regulatória


	Sprint: companhia e sua controladora queriam comprar a T-Mobile para formar uma terceira concorrente
 (Andrew Kelly)

Sprint: companhia e sua controladora queriam comprar a T-Mobile para formar uma terceira concorrente (Andrew Kelly)

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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2014 às 15h02.

Frankfurt - A Deutsche Telekom deve decidir se ficará ou não nos Estados Unidos, agora que sua estratégia de vender a T-Mobile US para a rival Sprint bateu contra uma parede regulatória.

A companhia alemã, que gera cerca de um terço das vendas e um quinto do lucro nos Estados Unidos, tentou vender sua subsidiária norte-americana duas vezes desde o final de 2011 por acreditar que a quarta maior operadora de rede de telefonia móvel, a T-Mobile US, não possui uma massa crítica para competir com as líderes AT&T e Verizon.

A Deutsche Telekom, que não quis comentar nesta quarta-feira, agora deve decidir se abre a contabilidade da T-Mobile US à companhia francesa de telecomunicações de baixo custo Iliad, que fez uma oferta de 33 dólar por ação por 56,6 por cento do negócio nos EUA.

Antes da Sprint desistir do negócio, a Deutsche Telekom disse à Iliad que não queria participar de conversas nesse nível de preços, e a Iliad buscava parceiros com o objetivo de possivelmente elevar sua oferta.

Apesar de a estratégia de mercado mais agressiva da T-Mobile US ter ajudado a empresa a ganhar clientes nos últimos trimestres, a Deutsche Telekom está preocupada com a falta de banda de baixa frequência e infraestrutura de linha fixa e que isso prejudique sua capacidade de competir.

A Sprint e sua controladora majoritária, a japonesa SoftBank, queriam comprar a T-Mobile para formar uma terceira concorrente mais forte e fazer frente à AT&T e à Verizon. A companhia abandonou as conversas sobre uma oferta de cerca de 40 dólares por ação na terça-feira, citando oposição de reguladores que querem um mercado com quatro operadoras.

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