Caixa oferta linhas especiais para montadoras e fabricantes
A instituição anunciou medidas de apoio à indústria na forma de condições especiais em linhas de crédito para capital de giro e investimento
Da Redação
Publicado em 18 de agosto de 2015 às 21h40.
Brasília - A Caixa Econômica Federal anunciou nesta terça-feira medidas de apoio à indústria automotiva e de autopeças na forma de condições especiais em linhas de crédito para capital de giro e investimento e avalia ampliar a ajuda a outros setores.
O apoio virá na forma de "condições especiais" em linhas de crédito para capital de giro e investimento e descontos em juros de empresas que se comprometerem a não demitir funcionários durante a crise atravessada pelo setor automotivo, afirmou a presidente da Caixa, Miriam Belchior.
"Como a presidente (Dilma Rousseff) tem dito, nós estamos numa travessia, estamos tomando um conjunto de medidas. Medidas de ajuste, mas também medidas de construir as condições de atravessar esse período", disse Miriam a jornalistas.
Ela acrescentou que as medidas anunciadas nesta terça-feira são resultado de discussões da indústria automotiva com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Segundo a presidente da Caixa, o compromisso de manutenção de empregos "não é obrigatório, mas é mais um elemento a contribuir para esta travessia".
O anúncio da Caixa foi feito um dia antes do Banco do Brasil reunir as mesmas entidades do setor automotivo para tratar de medidas de apoio à indústria.
A produção de veículos do Brasil acumulou queda de 18 por cento de janeiro a julho sobre o mesmo período do ano passado e o número de postos de trabalho ocupados na indústria no mês passado foi quase 10 por cento menor que um ano antes, a 135,7 mil. A Anfavea prevê queda de 17,8 por cento na produção e de 20,8 por cento nas vendas de veículos novos sobre 2014.
Segundo Miriam, o governo federal orientou o banco a replicar o modelo de apoio ao setor automotivo anunciado nesta terça-feira a outras indústrias, incluindo alimentos, papel e celulose, química, fármacos, eletroeletrônica, energia elétrica, telecomunicações e petróleo e gás. A presidente da Caixa afirmou que os valores que serão desembolsados para os outros setores além do automotivo ainda serão definidos.
A Caixa afirmou que fornecedores de autopeças terão linhas de crédito para capital de giro e investimento com juros a partir de 0,83 por cento ao mês, prazo de 60 meses e carência de até seis meses.
O presidente da Anfavea, Luiz Moan, afirmou em comunicado que a ação da Caixa "tem grande potencial para impulsionar o mercado e auxiliar a indústria automobilística a superar as complexidades do panorama atual", mas não deu detalhes.
Segundo a Caixa, o banco também oferece linhas de crédito para renovação de frota de transporte público e financiamento para máquinas e equipamentos novos e usados com juros a partir de 1,5 por cento ao mês mais variação da Taxa Referencial com carência de até 6 meses e prazos de até 60 meses.
Brasília - A Caixa Econômica Federal anunciou nesta terça-feira medidas de apoio à indústria automotiva e de autopeças na forma de condições especiais em linhas de crédito para capital de giro e investimento e avalia ampliar a ajuda a outros setores.
O apoio virá na forma de "condições especiais" em linhas de crédito para capital de giro e investimento e descontos em juros de empresas que se comprometerem a não demitir funcionários durante a crise atravessada pelo setor automotivo, afirmou a presidente da Caixa, Miriam Belchior.
"Como a presidente (Dilma Rousseff) tem dito, nós estamos numa travessia, estamos tomando um conjunto de medidas. Medidas de ajuste, mas também medidas de construir as condições de atravessar esse período", disse Miriam a jornalistas.
Ela acrescentou que as medidas anunciadas nesta terça-feira são resultado de discussões da indústria automotiva com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Segundo a presidente da Caixa, o compromisso de manutenção de empregos "não é obrigatório, mas é mais um elemento a contribuir para esta travessia".
O anúncio da Caixa foi feito um dia antes do Banco do Brasil reunir as mesmas entidades do setor automotivo para tratar de medidas de apoio à indústria.
A produção de veículos do Brasil acumulou queda de 18 por cento de janeiro a julho sobre o mesmo período do ano passado e o número de postos de trabalho ocupados na indústria no mês passado foi quase 10 por cento menor que um ano antes, a 135,7 mil. A Anfavea prevê queda de 17,8 por cento na produção e de 20,8 por cento nas vendas de veículos novos sobre 2014.
Segundo Miriam, o governo federal orientou o banco a replicar o modelo de apoio ao setor automotivo anunciado nesta terça-feira a outras indústrias, incluindo alimentos, papel e celulose, química, fármacos, eletroeletrônica, energia elétrica, telecomunicações e petróleo e gás. A presidente da Caixa afirmou que os valores que serão desembolsados para os outros setores além do automotivo ainda serão definidos.
A Caixa afirmou que fornecedores de autopeças terão linhas de crédito para capital de giro e investimento com juros a partir de 0,83 por cento ao mês, prazo de 60 meses e carência de até seis meses.
O presidente da Anfavea, Luiz Moan, afirmou em comunicado que a ação da Caixa "tem grande potencial para impulsionar o mercado e auxiliar a indústria automobilística a superar as complexidades do panorama atual", mas não deu detalhes.
Segundo a Caixa, o banco também oferece linhas de crédito para renovação de frota de transporte público e financiamento para máquinas e equipamentos novos e usados com juros a partir de 1,5 por cento ao mês mais variação da Taxa Referencial com carência de até 6 meses e prazos de até 60 meses.