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Precisa de um escritório? Que tal alugar um box por hora?

Reservas a partir de 25 reais para usar salas em forma de box podem ser feitas e pagas em aplicativo

Box office da Regus: espaços poderão ser usados sem custo devido às chuvas (BoxOffice Regus/Divulgação)

Box office da Regus: espaços poderão ser usados sem custo devido às chuvas (BoxOffice Regus/Divulgação)

Marina Filippe

Marina Filippe

Publicado em 20 de agosto de 2019 às 06h20.

Última atualização em 20 de agosto de 2019 às 20h06.

Uma sala de quatro metros quadrados que pode servir para reuniões com poucas pessoas ou para trabalho fora do escritório. Essa é a proposta do BoxOffice, novo produto da empresa de coworking Regus.

"A intenção é oferecer um serviço complementar ao tradicional coworking, para grupos menores, e de modo menos burocrático", diz Tiago Alves, presidente da Regus no Brasil.

Em vez de estar em prédios comerciais, o box pode ser localizado na rua, em shopping centers e outros espaços alternativos. Para utilizá-lo, basta baixar o aplicativo do BoxOffice Regus, agendar um horário, destravar a porta com o smartphone e efetuar o pagamento no cartão.

O preço médio de uso é de 25 reais a cada meia hora, mas há descontos para pacotes maiores.

A ideia do projeto surgiu há 10 meses, quando a empresária Roberta Carvalho percebeu que parte do alto preço cobrado por sua psicóloga estava ligado ao espaço alugado para atendê-la em um prédio comercial.

"Eu também perdia muito tempo entre me cadastrar na portaria, pegar um crachá e seguir processos comuns desse ambiente", afirma Roberta.

Como serviço complementar, os boxes ganham proximidade com cafés e lanchonetes para que o usuário possa, ao tocar uma campainha, receber o atendente do estabelecimento que anotará o pedido.

Há sete boxes desse tipo instalados na capital paulista (Avenida Paulista, Sheraton São Paulo WTC Hotel, Avenida Faria Lima, Avenida L. C. Berrini, Vila Olímpia e shopping Market Place), mas um ambicioso plano estima a abertura de 150 unidades em diversos estados ainda em 2019, com investimento médio de 60 mil reais por unidade.

 

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