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BB Seguridade tem queda de 9% no lucro do 2º trimestre

A queda refletiu a alienação do IRB Brasil RE em julho de 2019 e o resultado financeiro da holding

Empresa é o braço de seguros e previdência do Banco do Brasil (Pilar Olivares/Reuters)

Empresa é o braço de seguros e previdência do Banco do Brasil (Pilar Olivares/Reuters)

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Reuters

Publicado em 3 de agosto de 2020 às 08h53.

A BB Seguridade teve lucro líquido ajustado de 982 milhões de reais no segundo trimestre, queda em relação ao montante de 1,078 bilhão de reais um ano antes, de acordo com dados divulgados pelo braço de seguros e previdência do Banco do Brasil nesta segunda-feira.

De acordo com a empresa, a queda refletiu a alienação do IRB Brasil RE em julho de 2019 e o resultado financeiro da holding, que foi afetado em grande parte pela restituição de capital de 2,7 bilhões de reais e pela menor taxa média Selic.

No segundo trimestre, o resultado financeiro consolidado da BB Seguridade e de suas investidas caiu 29,2%, para 119 milhões de reais. O resultado financeiro da holding (BB Seguridade e BB Seguros) caiu 80,7%, para 8,375 milhões de reais.

"Por outro lado, os efeitos acima foram parcialmente compensados pelo crescimento do resultado da BB Corretora, puxado por um desempenho comercial acima do esperado no período pré-pandemia, e pelo aumento no resultado de equivalência da Brasilcap e da Brasilseg", ressaltou.

 

 

O resultado das participações somou 979 milhões de reais, queda de 7,1% ano a ano.

Os prêmios emitidos de seguros cresceram ligeiramente para 2,577 bilhões de reais, de 2,510 bilhões de reais no mesmo período do ano anterior, mas a arrecadação de previdência caiu quase 37%, para 6,783 bilhões de reais. A arrecadação com títulos de capitalização totalizou 1,045 bilhão de reais, queda de 23,5% ano a ano.

O índice de sinistralidade da unidade Brasilseg no segundo trimestre subiu 4,3 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior, para 31,4%, influenciado, entre outros fatores, por perdas decorrentes de estiagem na região Sul e aumento na frequência de avisos ligados a seguros prestamistas incluindo os associados à Covid-19. O ROAA ajustado passou a 10,1% de 10,9% um ano antes.

Na Brasilprev, o ROAA passou de 6,7% para 6,8%, enquanto na Brasilcap o índice saiu de 0,9% para 1,9%.

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