Exame Logo

Aviões militares impulsionam desempenho da Embraer

A maior fabricante mundial de jatos regionais aposta em um aumento das vendas do setor de defesa em meio à competição mais acirrada para as aeronaves civis de menor porte

A receita do segmento militar mais que dobrou de 2005 a 2012, período em que as vendas da Embraer cresceram 34 por cento (stg_gr1/ Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2013 às 09h05.

São Paulo - A Embraer SA , maior fabricante mundial de jatos regionais, aposta em um aumento das vendas do setor de defesa em meio à competição mais acirrada em um mercado em retração para as aeronaves civis de menor porte.

A receita do segmento militar mais que dobrou de 2005 a 2012, período em que as vendas da Embraer cresceram 34 por cento.

Apesar da área de defesa ainda ser menor que as unidades comercial e executiva, sua margem operacional tem sido a mais consistente desde 2010, segundo dados levantados pela Bloomberg.

O presidente da Embraer, Frederico Curado, estabeleceu como meta em 2012 obter até 25 por cento da receita com a área de defesa no período de cinco anos, o dobro do porcentual de 2010.

Com o orçamento para o exército apertado em todo o mundo, ele mira nichos como transporte aéreo militar, onde o KC-390 da Embraer pode assumir o lugar do C-130 Lockheed Martin Corp., em serviço desde 1957, e de ataque por solo, com o Super Tucano A-29.

“O orçamento do Brasil para a área de defesa ainda está crescendo”, disse Cai Von Rumohr, analista da Cowen & Co. LLC, em entrevista por telefone de Boston. “Eles estão nos programas certos.”

A Embraer acumula alta de 21 por cento este ano até ontem, enquanto o Ibovespa tem perda acumulada de 9,6 por cento. O retorno também supera os ganhos de 7,2 por cento da Bombardier Inc., concorrente da Embraer tanto na área de jatos regionais como executivos.

Na relação preço-lucro, as ações da Embraer são negociadas com um prêmio de mais de 100 por cento sobre as da Bombardier.

Veja também

São Paulo - A Embraer SA , maior fabricante mundial de jatos regionais, aposta em um aumento das vendas do setor de defesa em meio à competição mais acirrada em um mercado em retração para as aeronaves civis de menor porte.

A receita do segmento militar mais que dobrou de 2005 a 2012, período em que as vendas da Embraer cresceram 34 por cento.

Apesar da área de defesa ainda ser menor que as unidades comercial e executiva, sua margem operacional tem sido a mais consistente desde 2010, segundo dados levantados pela Bloomberg.

O presidente da Embraer, Frederico Curado, estabeleceu como meta em 2012 obter até 25 por cento da receita com a área de defesa no período de cinco anos, o dobro do porcentual de 2010.

Com o orçamento para o exército apertado em todo o mundo, ele mira nichos como transporte aéreo militar, onde o KC-390 da Embraer pode assumir o lugar do C-130 Lockheed Martin Corp., em serviço desde 1957, e de ataque por solo, com o Super Tucano A-29.

“O orçamento do Brasil para a área de defesa ainda está crescendo”, disse Cai Von Rumohr, analista da Cowen & Co. LLC, em entrevista por telefone de Boston. “Eles estão nos programas certos.”

A Embraer acumula alta de 21 por cento este ano até ontem, enquanto o Ibovespa tem perda acumulada de 9,6 por cento. O retorno também supera os ganhos de 7,2 por cento da Bombardier Inc., concorrente da Embraer tanto na área de jatos regionais como executivos.

Na relação preço-lucro, as ações da Embraer são negociadas com um prêmio de mais de 100 por cento sobre as da Bombardier.

Acompanhe tudo sobre:AviaçãoAviõesEmbraerEmpresasEmpresas abertasempresas-de-tecnologiaSetor de transporteTransportesVeículos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame