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Após prisão de Temer, Eletrobras diz que pode avaliar ressarcimento

Empresa disse que os contratos relacionados à construção da usina de Angra 3 foram objeto de análise em curso de investigação independente

Eletrobras: a empresa é dona do projeto da usina nuclear (Pilar Olivares/Reuters)
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Reuters

Publicado em 21 de março de 2019 às 21h47.

São Paulo - A Eletrobras informou nesta quinta-feira que pode avaliar se tomará medidas para recuperar eventuais perdas em razão das investigações sobre supostas propinas ligadas a contratos nas obras de Angra 3, após a prisão do ex-presidente Michel Temer.

Em comunicado, a empresa dona do projeto da usina nuclear, cuja construção está inacabada, disse que está acompanhando as ações decorrentes da operação Lava Jato, "para avaliar se deve adotar alguma medida adicional, visando o ressarcimento de perdas".

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A Eletrobras reiterou que os contratos relacionados à construção da usina de Angra 3 foram objeto de análise no curso da investigação independente conduzida pela empresa, desde o início de 2015 até o final de 2018.

"Todos os atos ilícitos referentes à Angra 3 identificados na investigação foram objeto das medidas administrativas cabíveis, como encerramento de contratos e exoneração de executivos envolvidos, bem como foi efetuado o registro de perdas na ordem de 141,3 milhão de reais", destacou a empresa.

Temer foi preso nesta quinta-feira por suspeita de desvios de recursos nas obras da usina nuclear Angra 3, sendo apontado pelos investigadores como líder de uma organização criminosa que praticou desvios e recebeu propina.

Além de Temer, também foi preso o ex-ministro Moreira Franco, aliado de longa data do ex-presidente e que ocupou os ministérios de Minas e Energia e da Secretaria-Geral da Presidência durante o governo do emedebista

 

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