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Ao Idec, Eletropaulo reitera planejamento de R$ 4,9 bi até 2022

A empresa lembrou que em 2017 foi aplicado R$ 1 bilhão na modernização da rede

Cobrança: o Idec enviou os resultados da pesquisa à Aneel recomendando que a agência reguladora cobre da nova administração investimentos estruturais necessários na rede de distribuição (Marcos Issa/Bloomberg)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de junho de 2018 às 14h52.

Última atualização em 7 de junho de 2018 às 14h54.

São Paulo - A Eletropaulo reitera que planeja investir R$ 4,9 bilhões entre 2018 a 2022, em tecnologia, inovação e na maior eficiência no atendimento aos clientes e reafirmou "o compromisso com o aumento da eficiência operacional, buscando a evolução contínua de nossos serviços e o atendimento aos limites regulatórios".

A declaração foi feita em resposta à divulgação, nesta terça-feira, 6, de uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor ( Idec ) que apontou que a distribuidora de energia manteve no ano passado 78% de seus clientes sem fornecimento de energia por um período de tempo superior ao seu limite regulatório.

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A Eletropaulo lembrou que no ano passado foi aplicado R$ 1 bilhão na modernização da rede e avaliou que isso que contribuiu para que a distribuidora atingisse um Índice de Satisfação com a Qualidade Percebida (ISQP) de 74,9% e obtivesse uma redução de 25,4% na duração média (DEC) e de 10% na frequência (FEC) de interrupções no fornecimento de energia elétrica em relação ao ano anterior .

Adicionalmente, a companhia cita que no primeiro trimestre de 2018 registrou os melhores índices dos últimos 10 anos, com queda de 33%, no DEC, e de 20%, no FEC, em relação ao mesmo período do ano passado, o que, na sua avaliação, consolida a tendência de melhoria de seus indicadores operacionais.

Segundo o Idec apontou, os indicadores de qualidade do fornecimento da Eletropaulo se deterioraram ao longo dos últimos dez anos, em relação aos limites regulatórios estabelecidos, e apesar da recente melhora, ainda estão abaixo do que se verificava no início da série histórica apresentada.

Para o instituto, as punições cobradas da empresa por conta da superação dos limites estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) não estão sendo suficientes para diminuir o volume de interrupções.

Em meio à mudança do controle da Eletropaulo, após detentores de cerca de 73% do capital da companhia terem aceitado na última segunda-feira, 4, a oferta da italiana Enel e vendido suas ações, o Idec enviou os resultados da pesquisa à Aneel recomendando que a agência reguladora cobre da nova administração investimentos estruturais necessários na rede de distribuição.

Na terça-feira, 5, a Enel já anunciou que pretende investir US$ 900 milhões entre 2019 e 2021 nas redes da Eletropaulo, especialmente para melhorar a qualidade do fornecimento e em novas conexões.

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