Negócios

Anvisa nega renovação de certificado de boas práticas à EMS

As matérias-primas utilizadas na fabricação de dois antibióticos não estavam sendo conservadas na temperatura e umidade recomendadas

Laboratório da EMS: a empresa também estava utilizando matéria-prima diferente da relatada no registro dos medicamentos (Germano Lüders/EXAME.com)

Laboratório da EMS: a empresa também estava utilizando matéria-prima diferente da relatada no registro dos medicamentos (Germano Lüders/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de março de 2015 às 17h51.

Última atualização em 19 de outubro de 2018 às 12h21.

Brasília - A EMS S.A., uma das maiores farmacêuticas do país, teve seu pedido de renovação do Certificado de Boas Práticas de fabricação de medicamentos negado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Com isso, a empresa fica proibida de registrar novas drogas e de renovar o registro de medicamentos antigos.

De acordo com a Anvisa, a negativa de renovação do certificado é decorrente de problemas registrados no almoxarifado da empresa, onde as matérias-primas utilizadas na fabricação de dois antibióticos não estavam sendo conservadas na temperatura e umidade recomendadas.

Além disso, segundo a agência, a empresa estava utilizando matéria-prima diferente da relatada no registro dos medicamentos. Se corrigir os problemas, a EMS S.A. pode fazer um novo pedido para obter a certificação.

A Anvisa destacou, entretanto, que a negativa de renovação do certificado não implica na interdição dos produtos da EMS S.A.

Por meio de nota, a empresa informou que todas as providências foram tomadas no sentido de obter a renovação do certificado e reforçou que não há restrição para que seus medicamentos sejam comercializados no país.

Acompanhe tudo sobre:AnvisaEmpresasEMSRemédiosSaúde no Brasil

Mais de Negócios

17 franquias baratas a partir de R$ 4.990 para começar a empreender

Esse negócio de R$ 200 milhões cresce na esteira do 5G

Novo CEO da Starbucks já recebeu mais de R$ 500 milhões – em apenas cinco meses no cargo

O mantra que divide o Vale do Silício voltou, mas com um novo tom