Negócios

Americanas diz que site fora do ar pode atrasar entrega de pedidos

As lojas virtuais fazem parte do grupo Americanas S/A, que tirou os sites do ar no sábado à noite após detectar um "acesso não autorizado"

Americanas: gigante do varejo com R$ 40 bilhões em vendas em nove meses (Raul Junior/Site Exame)

Americanas: gigante do varejo com R$ 40 bilhões em vendas em nove meses (Raul Junior/Site Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de fevereiro de 2022 às 13h51.

Os sites das Lojas Americanas, do Submarino, do Shoptime e do Sou Barato continuaram fora do ar na manhã desta terça-feira, 22. Questionadas por clientes na rede social Twitter, as marcas informaram que a instabilidade pode causar atrasos nas entregas dos pedidos.

Assine a EXAME e fique por dentro das principais notícias que afetam o seu bolso.

As lojas virtuais fazem parte do grupo Americanas S/A, que tirou os sites do ar no sábado à noite após detectar um "acesso não autorizado". A companhia não fornece mais detalhes sobre o ocorrido.

Na segunda-feira, o grupo sofreu um baque em suas ações, fechando com baixa de 6,6%. Os canais digitais representam 60% das vendas do negócio.

"Todos os pedidos serão entregues, mas por conta das instabilidades do site, poderão haver atrasos", diz o perfil da Americanas, em resposta às dúvidas de clientes que realizaram compras recentemente e aguardam pelas entregas. Não há previsão de normalização do serviço nas plataformas virtuais.

Segundo a companhia, as lojas físicas da Americanas não foram afetadas e operam normalmente.

O Procon-SP notificou a Americanas pedindo explicações sobre os problemas das plataformas de e-commerce. O órgão afirma que a companhia deve informar o consumidor sobre como ele poderá exercer os seus direitos, como o direito de arrependimento de compra online dentro de sete dias.

A companhia terá ainda que fornecer informações sobre solicitações de troca, sobre regularizações de problemas e sobre reembolsos e deverá esclarecer se disponibilizou canal alternativo para contato do consumidor.

Acompanhe tudo sobre:Americanase-commerceHackersSites

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões