Alta nos combustíveis pode render R$ 600 milhões à Petrobras
Mesmo mantida parte da defasagem entre os preços internacionais dos combustíveis e os cobrados no Brasil, a notícia é boa para a Petrobras
Da Redação
Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 08h03.
Rio de Janeiro - O aumento dos combustíveis proporcionará à Petrobras, com base nos volumes vendidos em dezembro, um aporte de R$ 600 milhões no caixa a partir deste mês, de acordo com os cálculos feitos para o Estado pelo Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIA).
Especialista em energia, o presidente da instituição, Adriano Pires, afirma que, mesmo mantida parte da defasagem entre os preços internacionais dos combustíveis e os cobrados no Brasil, a notícia é boa para a Petrobras.
A se confirmarem os reajustes de 7% para a gasolina e de 4% a 5% para o diesel, Pires vislumbra o seguinte panorama: a atual defasagem da gasolina, de 15,9% em relação ao preço que deveria ser cobrado internamente, cairá pela metade. Já quanto ao diesel, o impacto será "pouquíssimo", pois a defasagem é ainda maior, de 23%.
De acordo com os cálculos do CBIA, os R$ 600 milhões a serem acrescentados ao caixa da petroleira representam a soma de R$ 250 milhões obtidos com a venda de gasolina e de R$ 350 milhões com a de diesel, mais a redução dos volumes importados dos produtos.
Rio de Janeiro - O aumento dos combustíveis proporcionará à Petrobras, com base nos volumes vendidos em dezembro, um aporte de R$ 600 milhões no caixa a partir deste mês, de acordo com os cálculos feitos para o Estado pelo Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIA).
Especialista em energia, o presidente da instituição, Adriano Pires, afirma que, mesmo mantida parte da defasagem entre os preços internacionais dos combustíveis e os cobrados no Brasil, a notícia é boa para a Petrobras.
A se confirmarem os reajustes de 7% para a gasolina e de 4% a 5% para o diesel, Pires vislumbra o seguinte panorama: a atual defasagem da gasolina, de 15,9% em relação ao preço que deveria ser cobrado internamente, cairá pela metade. Já quanto ao diesel, o impacto será "pouquíssimo", pois a defasagem é ainda maior, de 23%.
De acordo com os cálculos do CBIA, os R$ 600 milhões a serem acrescentados ao caixa da petroleira representam a soma de R$ 250 milhões obtidos com a venda de gasolina e de R$ 350 milhões com a de diesel, mais a redução dos volumes importados dos produtos.