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Alimentos para bebês ajudam vendas da Danone no 3° trimestre

O aumento foi de 6,9%


	Trabalhador arruma produtos da Danone na prateleira de um supermercado
 (Andrey Rudakov/Bloomberg)

Trabalhador arruma produtos da Danone na prateleira de um supermercado (Andrey Rudakov/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2014 às 08h02.

Paris - A Danone divulgou nesta quarta-feira um aumento melhor que o esperado nas vendas do terceiro trimestre, de 6,9 por cento, ajudada por melhores vendas de alimentos para bebês na Ásia, onde o grupo francês de alimentos está buscando se recuperar de um temor ligado à segurança alimentar no ano passado.

A maior fabricante de iogurte do mundo, cujas marcas incluem Actimel e Activia, disse que espera que as vendas de produtos lácteos na Europa, que foram atingidas pela lenta demanda do consumidor, se estabilizem até o final do ano, e que estava mantendo suas previsões de lucro e vendas para o consolidado do ano.

"Apesar de um clima econômico e político difícil durante o verão (do hemisfério norte), especialmente com a crise na Ucrânia, estamos nos atendo a nosso curso e mantendo nossas metas", disse o vice-presidente financeiro Pierre-Andre Terisse, em teleconferência.

"Para o segundo semestre, o crescimento da rentabilidade claramente estará de volta." As vendas em mesmas bases no terceiro trimestre subiram para 5,416 bilhões de euros (6,85 bilhões de dólares), em uma aceleração ante o avanço de 2,3 por cento no segundo trimestre.

As vendas de alimentos para bebês saltaram 19,2 por cento nas mesmas bases no trimestre, acrescentou a Danone. O desempenho ficou acima da média estimada por analistas em uma pesquisa compilada pela empresa de alta de 5,8 por cento nas vendas do grupo, e de 15 por cento nas vendas de alimentos para bebês.

A Danone, que compete com a Nestlé e a Unilever, vem tentando reconstruir sua posição na China depois de um recall de leite em pó infantil na Ásia no ano passado. Para 2014, a Danone manteve metas de crescimento de vendas em mesmas bases de 4,5 a 5,5 por cento e uma margem operacional mudando não mais que 20 pontos base a partir do patamar de 13,19 por cento do ano passado. 

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