15 empresas que fecharam fábricas em 2012
Ford, Nokia, Sony e Unilever estão entre as companhias que precisaram encolher neste ano; veja outros exemplos:
Daniela Barbosa
Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 15h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h11.
Em outubro, a Ford confirmou que planeja encerrar suas atividades na Bélgica. Até 2014, a linha de produção da unidade vai parar e cerca de 4.300 pessoas perderão seus empregos. Segundo comunicado da companhia, divulgado na época, a reestruturação das operações no mercado europeu é fundamental para fortalecer os negócios da Ford no mundo. "Precisamos voltar ao crescimento rentável", afirmou Stephen Odell, chefe das operações da montadora na Europa, em nota, na ocasião.
Na unidade, localizada em Genk, a Ford produz dois modelos de carros: o sedã Mondeo e a minivan S-Max. A montadora americana também vai encerrar sua produção de vans na Inglaterra no ano que vem, com o corte de 1.400 empregos.
Na unidade, localizada em Genk, a Ford produz dois modelos de carros: o sedã Mondeo e a minivan S-Max. A montadora americana também vai encerrar sua produção de vans na Inglaterra no ano que vem, com o corte de 1.400 empregos.
No meio do ano, a fabricante de celulares Nokia confirmou o fechamento de sua fábrica de Salo, na Finlândia. A decisão da companhia faz parte do programa global de corte de custos, incluindo 10.000 demissões. Segundo a Nokia, a produção no local já estava paralisada e 780 pessoas perderam o emprego. Além da unidade finlandesa, outras duas fábricas serão fechadas pela companhia: na Alemanha e Canadá. A fabricante de celulares finlandesa vai vender parte da unidade de produção em Salo para a farmacêutica Orion.
No início de outubro, a ArcelorMittal anunciou o fechamento dos altos fornos de Florange, na região de Lorena (nordeste da França).
O fechamento dos fornos impactou mais de 600 empregos. A decisão de encerramento, no entanto, não é uma surpresa, já que os dois altos-fornos não trabalham há mais de um ano.
O fechamento dos fornos impactou mais de 600 empregos. A decisão de encerramento, no entanto, não é uma surpresa, já que os dois altos-fornos não trabalham há mais de um ano.
A japonesa Sony planejou neste ano fechar seu escritório em Tóquio, que abriga 8% de seu quadro de funcionários no Japão. A decisão está atrelada aos planos da companhia de reduzir 4.000 pessoas de seu quadro de funcionários. O prédio, batizado de Shinagawa Technology Center, tem mais de 30 andares e é ocupado pela Sony desde 1998. Neste ano também, a companhia também anunciou o fechamento de uma fábrica de lentes de câmeras e celulares no Japão.
A Opel , divisão da General Motors na Europa, reiterou no início do mês que pretende encerrar a produção de veículos em 2016 na fábrica de Bochum, na Alemanha. Segundo a companhia, apesar dos esforços rigorosos, não houve sucesso na tentativa de mudança da situação. Os principais motivos seriam o declínio no mercado de automóveis da Europa e o enorme excesso de capacidade em toda a indústria automotiva do continente. A previsão de fechamento da fábrica já havia sido anunciada em junho.
A Zynga , fabricante de games para redes sociais, como o "FarmVille", anunciou neste ano o corte de 5% do seu quadro de funcionários e com as demissões, a companhia precisou também fechar as portas de seu estúdio em Boston, nos Estados Unidos. A decisão está atrelada a um resultado financeiro ruim que a companhia teve nos últimos trimestres deste ano. Segundo comunicado divulgado pela empresa, em outubro, além de Boston, outros dois estúdios, no Japão e na Inglaterra, podem também encerrar suas atividades. "Esta é a parte mais dolorosa de um plano global de redução de custos", lamentou, em nota, Mark Pincus, CEO da Zynga.
Em setembro, a Revlon, companhia que produz maquiagem e outros produtos de beleza, anunciou o corte de 5% da sua força de trabalho. As baixas estavam relacionadas ao fechamento de duas unidades fabris da companhia na Europa. A companhia neste ano passou por um processo de reestruturação a fim de reduzir custo e foi afetada pela fraqueza do consumo no mercado europeu e também pela desaceleração na China. “Nos últimos três anos, executamos com sucesso a nossa estratégia e estamos cumprindo nossa meta de crescimento do nosso negócio rentável. Essas ações irão permitir que a Revlon continue competitiva ", disse Alan T. Ennis, presidente da companhia, em nota, na época.
Em março deste ano, a Coteminas , empresa do setor têxtil, que pertence à família do ex-vice-presidente José Alencar, encerrou as atividades de duas fábricas no Rio Grande do Norte. Segundo rumores do mercado, no terreno onde as unidades estavam instaladas, iria ser construído um complexo imobiliário, com residências, escritórios, shopping, hotel e centro de convenções pela própria família Alencar.
Também em dezembro, a metalúrgica Mangels anunciou o fechamento de sua fábrica na cidade de São Bernardo do Campo, grande São Paulo. Com a decisão, cerca de 380 pessoas serão demitidas até o fim de janeiro do próximo ano. Por meio de um comunicado, a companhia afirmou que a determinação foi necessária para que se reduzissem os custos da companhia.
Em junho, a Teka, fabricante de produtos para cama, mesa e banho, anunciou o encerramento de suas atividades na filial fabril de Itapira, interior de São Paulo. A unidade era responsável por finalizar a produção de edredons. Segundo comunicado enviado, na ocasião, pela companha, o fechamento da fábrica ocorreu “em decorrência do processo de reestruturação pelo qual vem passando, visando manter sua competitividade no mercado nacional e internacional”. Cerca de 370 pessoas trabalhavam na unidade do interior paulista.
No fim de novembro, a fabricante alemã de lâmpadas Osram anunciou o corte de mais 4.700 empregos, o que representa 12% de sua força total de trabalho, mas as demissões não vieram sozinhas, a companhia também anunciou que colou à venda suas unidades fabris. Com a decisão, a Osram pretende economizar 1 bilhão de euros em três anos, com metade das reduções sendo geradas na área de compras.
Também neste mês, a japonesa Yakult decidiu encerrar suas operações na Argentina. Sem dar muito detalhes, a companhia apenas lamentou o fim de suas atividades no país.
No início do ano, a americana Dow Chemical anunciou o fechamento de sua fábrica de tolueno diisocianato (TDI) em Camaçari, na Bahia. A decisão foi baseada nos resultados da unidade nos últimos anos e na necessidade de investimentos adicionais para que a fábrica atingisse os padrões mundiais estabelecidos pela Dow em termos de metas de Meio Ambiente, Saúde e Segurança. A unidade empregava cerca de 120 trabalhadores
Neste mês, a Foxconn fechou uma fábrica na Zona Franca de Manaus e cerca de 300 pessoas foram demitidas. . A companhia alegou que perdeu mercado após o governo federal alterar regras de obrigatoriedade para conteúdo nacional nos aparelhos em junho deste ano. Na unidade, eram produzidas peças para 16 itens dos aparelhos da Nokia.
Também em junho, a Unilever anunciou o fechamento de quatro fábricas no Reino Unido, resultando na demissão de pelo menos 800 funcionários. O movimento envolve unidades adquiridas pela Unilever do grupo Alberto Culver e da Sara Lee nos últimos 18 meses. São fábricas de produtos capilares e cuidados pessoais e um centro de tecnologia no País de Gales. A decisão resultou na perda de 500 postos de trabalho do total de 7.500 no Reino Unido, além outros 300 funcionários associados e terceirizados.
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