11 empresas que já sentem os prejuízos da tempestade Sandy
De cancelamento de shows a fechamento de lojas, vários setores da economia americana já sentem o impacto da tormenta
Da Redação
Publicado em 26 de fevereiro de 2013 às 19h11.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h15.
São Paulo – Os analistas já começam a calcular os prejuízos do furacão Sandy . Segundo a Eqecat, uma consultoria americana especializada em desastres naturais, as perdas devem variar de 10 bilhões a 20 bilhões de dólares. Clique nas fotos e veja algumas empresas que já foram afetadas pela tormenta.
A AEG é a segunda maior promotora de shows e eventos esportivos do mundo, organizando apresentações de artistas como Justin Bieber e Boby Dylan. A empresa deve cancelar cerca de 200 shows na região de Nova York, devido ao furacão Sandy.
A Global Business Travel Association estima que as companhias aéreas podem perder cerca de 606 milhões de dólares com os voos cancelados nos 11 estados da costa leste americana que serão atingidos pelo furacão. Estima-se que 514.000 partidas deixem se ser feitas. A American Airlines é uma das prejudicadas.
O Google é um dos ícones da economia virtual, mas também foi afetado pelo furacão. A empresa cancelou o anúncio da nova linha Nexus de smartphones e tablets. A apresentação seria realizada em Nova York.
O Walmart , maior rede de varejo do mundo, fechou 33 lojas que estão na rota do furacão, sobretudo em Delawares, Maryland, Connecticut e Nova Jersey.
A Target, uma das maiores redes de varejo do mundo e com forte presença nos Estados Unidos, fechou 100 lojas a partir do meio-dia da segunda-feira. Depois de reavaliar a situação, decidiu fechar mais 100 lojas no início da noite do mesmo dia.
A Verizon , uma das maiores operadoras de telefonia dos Estados Unidos, fechou 25% de suas lojas. Além das perdas com vendas que deixaram de ser feitas, a empresa se preocupa com os eventuais danos materiais – a maior parte das lojas fechadas está em áreas sujeitas a inundação.
A Lowe’s, rede de materiais de construção e decoração, fechou 51 lojas a partir do meio-dia da segunda-feira. A empresa também está apreensiva quanto aos potenciais danos materiais do furacão Sandy em suas instalações
A CSX, maior operadora de trens da costa leste dos Estados Unidos, interrompeu as viagens em suas linhas de Richmond até Albany.
A YRC Worldwide, uma das maiores transportadoras do país, ordenou que os caminhões que estivessem na rota do furacão interrompessem a viagem e buscassem abrigo. Com isso, as entregas foram suspensas até que a situação volte ao normal.
O setor financeiro também sente os efeitos do furacão Sandy. O JP Morgan Chase, por exemplo, fechou agências em Nova York. Funcionários de escritórios de regiões afetadas foram remanejados para outros prédios da instituição.
A Sears , uma das maiores redes de vestuário dos Estados Unidos, fechou 115 lojas que estão na rota do furacão Sandy.