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10 empresas que precisaram encolher neste ano

Somente nesta semana, a Ford, Zynga e Sony anunciaram o fechamento de algumas de suas fábricas; clique nas fotos e conheça outros exemplos de companhias que tomaram a mesma decisão

Ford, na Bélgica

Daniela Barbosa

Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 15h02.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h16.

Após muita especulação, a Ford confirmou, na última quarta-feira, que planeja encerrar suas atividades na Bélgica. Até 2014, a linha de produção da unidade vai parar e cerca de 4.300 pessoas perderão seus empregos. Segundo comunicado da companhia, a reestruturação das operações no mercado europeu é fundamental para fortalecer os negócios da Ford no mundo. "Precisamos voltar ao crescimento rentável", afirmou Stephen Odell, chefe das operações da montadora na Europa, em nota. Na unidade, localizada em Genk, a Ford produz dois modelos de carros: o sedã Mondeo e a minivan S-Max.

  • 2. Zynga, em Boston

    2 /11(Divulgação)

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    A Zynga, fabricante de games para redes sociais, como o "FarmVille", vai cortar 5% do seu quadro de funcionários  e com as demissões, a companhia vai também fechar as portas de seu estúdio em Boston, nos Estados Unidos.
    A decisão está atrelada a um resultado financeiro ruim que a companhia teve nos  últimos trimestres. Segundo comunicado divulgado pela empresa, além de Boston, outros dois estúdios, no Japão e na Inglaterra, podem também encerrar suas atividades. "Esta é a parte mais dolorosa de um plano global de redução de custos", afirmou, em nota, Mark Pincus, CEO da Zynga .
  • 3. Sony, no Japão

    3 /11(Yuriko Nakao/Reuters)

  • A japonesa Sony planeja fechar seu escritório, em Tóquio, que abriga 8% de seu quadro de funcionários no Japão.
    A decisão está atrelada aos planos da companhia de reduzir 4.000 pessoas de seu quadro de funcionários. O prédio, batizado de Shinagawa Technology Center, tem mais de 30 andares e é ocupado pela Sony desde 1998. Recentemente, a companhia também anunciou o fechamento de uma fábrica de lentes de câmeras e celulares no Japão.


  • 4. ArcelorMittal, na França

    4 /11(DIVULGACAO)

    No início do mês, a ArcelorMittal anunciou o fechamento dos altos fornos de Florange, na região de Lorena (nordeste da França).
    O fechamento dos fornos impacta mais de 600 empregos. A decisão de encerramento, no entanto, não é uma surpresa, já que os dois altos-fornos não trabalham há mais de um ano.
  • 5. Revlon, na Europa

    5 /11(Getty Images)

    Em setembro, a Revlon, companhia que produz maquiagem e outros produtos de beleza, anunciou o corte de 5% da sua força de trabalho. As baixas estavam relacionadas ao fechamento de duas unidades fabris da companhia na Europa.
    A companhia está reestruturando suas operações a fim de reduzir custo e vem sendo afetada pela fraqueza do consumo no mercado europeu e também pela desaceleração na China. “Nos últimos três anos, executamos com sucesso a nossa estratégia e estamos cumprindo nossa meta de crescimento do nosso negócio rentável. Essas ações irão permitir que a Revlon continue competitiva ", disse Alan T. Ennis, presidente da companhia, em nota.
  • 6. Nokia, na Finlândia

    6 /11(Divulgação/Nokia)

    Em julho, a fabricante de celulares Nokia confirmou o fechamento de sua fábrica de Salo, na Finlândia.
    A decisão da companhia faz parte do programa global de corte de custos, incluindo 10.000 demissões. Segundo a Nokia , a produção no local já estava paralisada e 780 pessoas perderam o emprego. Além da unidade finlandesa, outras duas fábricas serão fechadas pela companhia: na Alemanha e Canadá.
  • 7. Teka, em São Paulo

    7 /11(Divulgação)

    Em junho, a Teka, fabricante de produtos para cama, mesa e banho, anunciou o encerramento de suas atividades na filial fabril de Itapira, interior de São Paulo. A unidade era responsável por finalizar a produção de edredons.
    Segundo comunicado enviado, na ocasião, pela companha, o fechamento da fábrica ocorreu “em decorrência do processo de reestruturação pelo qual vem passando, visando manter sua competitividade no mercado nacional e internacional”. Cerca de 370 pessoas trabalhavam na unidade do interior paulista.
  • 8. Unilever, no Reino Unido

    8 /11(Marcela Beltrão/EXAME.com)

    Também em junho, a Unilever anunciou o fechamento de quatro fábricas no Reino Unido, resultando na demissão de pelo menos 800 funcionários.
    O movimento envolve unidades adquiridas pela Unilever do grupo Alberto Culver e da Sara Lee nos últimos 18 meses. São fábricas de produtos capilares e cuidados pessoais e um centro de tecnologia no País de Gales. A decisão resultou na perda de 500 postos de trabalho do total de 7.500 no Reino Unido, além outros 300 funcionários associados e terceirizados.
  • 9. Dow Chemical, na Bahia

    9 /11(Divulgação)

    No início do ano, a americana Dow Chemical anunciou o fechamento de sua fábrica de tolueno diisocianato (TDI) em Camaçari, na Bahia.
    A decisão foi baseada nos resultados da unidade nos últimos anos e na necessidade de investimentos adicionais para que a fábrica atingisse os padrões mundiais estabelecidos pela Dow em termos de metas de Meio Ambiente, Saúde e Segurança. A unidade empregava cerca de 120 trabalhadores
  • 10. Coteminas, no Rio Grande do Norte

    10 /11(Divulgação)

    Em março deste ano, foi a vez da Coteminas, empresa do setor têxtil, que pertence à família do ex-vice-presidente José Alencar, encerrar as atividades de duas fábricas no Rio Grande do Norte.
    Segundo rumores do mercado, no terreno onde as unidades estavam instaladas, iria ser construído um complexo imobiliário, com residências, escritórios, shopping, hotel e centro de convenções pela própria família Alencar.

  • 11. Agora, veja também: Petrobras perde o posto de maior da América do Sul

    11 /11(Andre Valentim / EXAME)

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