Voos com deportados pelos EUA chegam à Venezuela

Maduro informou que os migrantes deportados passarão por exames médicos

Esta imagem divulgada pelo Departamento de Defesa mostra aviadores dos EUA e pessoal da Agência de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA se preparando para embarcar migrantes indocumentados em um C-17 Globemaster III no Aeroporto Internacional de Tucson, em Tucson, Arizona, em 23 de janeiro de 2025. Sob a direção do Comando Norte dos EUA, o Comando de Transporte dos EUA está apoiando voos de remoção da Imigração e Alfândega, fornecendo transporte aéreo militar. (Foto de Devlin Bishop / DVIDS / AFP) / RESTRITO AO USO EDITORIAL - CRÉDITO OBRIGATÓRIO "AFP PHOTO / DVIDS / Departamento de Defesa / Aviador Sênior Devlin Bishop" - SEM MARKETING, SEM CAMPANHAS DE PUBLICIDADE - DISTRIBUÍDO COMO UM SERVIÇO AOS CLIENTES (AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 11 de fevereiro de 2025 às 07h09.

Dois voos transportando imigrantes ilegais deportados pelos Estados Unidos chegaram nesta segunda-feira ao Aeroporto Internacional Simon Bolívar, na região de Caracas, na Venezuela.

“O primeiro avião da companhia aérea de bandeira da Venezuela, Conviasa, acaba de aterrissar para trazer esse primeiro grupo de repatriados para a Venezuela de forma segura, amorosa, apropriada e digna”, disse o líder venezuelano, Nicolás Maduro , em seu programa semanal de televisão.

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Cerca de 10 minutos após o primeiro pouso, o segundo avião chegou com outro grupo de deportados.

Maduro informou que os migrantes deportados passarão por exames médicos.

O ministro do Interior, Diosdado Cabello, recebeu o grupo no aeroporto e afirmou que organizações como a Cruz Vermelha Internacional estavam no local para avaliar os deportados.

“Todas as organizações estão lá, a Cruz Vermelha Internacional, a Cruz Vermelha Venezuelana (...) a imprensa, a brigada de incêndio, o Ministério de Assuntos Penitenciários”, declarou.

Cabello informou que 190 migrantes venezuelanos foram recebidos nesses voos, no total.

“A primeira coisa que esses jovens fizeram foi cantar o hino nacional como um sinal de sentimento em seu país, sentimento em sua terra natal”, disse.

O Ministério das Comunicações da Venezuela informou que foi notificado pelo governo dos EUA de que “algumas pessoas” que viajaram de volta ao país sul-americano “estão supostamente ligadas a atividades criminosas ou estariam envolvidas nas ações da gangue transnacional ‘Tren de Aragua’”.

O governo Trump não reconhece a legitimidade de Maduro, que foi empossado para um novo mandato apesar das alegações de fraude eleitoral por parte da oposição, que reivindica a vitória de Edmundo González Urrutia.

No entanto, Trump enviou seu representante especial a Caracas no final de janeiro para se reunir com Maduro e o presidente do Parlamento, Jorge Rodríguez.

Após a reunião, foi anunciado que seis americanos detidos no país seriam libertados e que o governo venezuelano aceitaria o retorno de migrantes deportados.

Esses aviões da Conviasa foram os primeiros da Venezuela a pousar em território americano desde 2019, após uma ordem emitida pelo Departamento de Transportes dos EUA restringindo os voos entre os dois países, informou o portal de notícias estatal "Venezuela News".

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